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Vázquez venceria eleição com folga no Uruguai, diz pesquisas

Consultoria Equipos Consultores projetou que a coalizão de esquerda Frente Ampla receberá 54,5% dos votos


	Candidato Tabaré Vázquez, da Frente Ampla, fala à imprensa após votar em Montevidéu no fim de outubro
 (Andres Stapff/Reuters)

Candidato Tabaré Vázquez, da Frente Ampla, fala à imprensa após votar em Montevidéu no fim de outubro (Andres Stapff/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2014 às 15h58.

Montevidéu - O candidato da coalizão governista Frente Ampla, Tabaré Vázquez, seria eleito presidente do Uruguai no domingo com uma ampla vantagem sobre o opositor Luis Lacalle Pou, do Partido Nacional, devido ao bom desempenho econômico do país e à popularidade do atual mandatário José Mujica, segundo pesquisas divulgadas na quarta-feira.

A consultoria Equipos Consultores projetou que a coalizão de esquerda Frente Ampla receberá 54,5 por cento dos votos e o conservador Partido Nacional, 40 por cento, enquanto que votos brancos e nulos somarão 5,5 por cento.

"Tabaré Vázquez vai ser reeleito como próximo presidente dos uruguaios, vai ganhar por uma diferença ampla sobre Lacalle Pou e possivelmente vai terminar superando a votação de Mujica em 2009", disse o diretor de opinião pública de Equipos, Ignacio Zuasnabar.

Na mesma linha, a consultoria Cifra estimou 54,8 por cento dos votos para Vázquez e 40,4 por cento para Lacalle Pou, enquanto votos brancos e nulos devem chegar a 4,8 por cento.

Para o diretor da Cifra, Luis Eduardo González, a diferença entre as intenções de voto entre Vázquez e Lacalle Pou se deve principalmente à maior capacidade de retenção do candidato governista sobre seus eleitores com relação ao primeiro turno.

Segundo a Equipos Consultores, a percepção positiva da situação econômica do país está fortemente vinculada ao apoio a Vázquez de todas as camadas sociais, além de 65 por cento de aprovação dos uruguaios à gestão de Mujica.

A pesquisa da Equipos foi realizada entre 18 e 25 de novembro com 700 pessoas e tem margem de erro de 3,7 pontos percentuais, para mais ou menos, enquanto que a Cifra entrevistou 1.003 pessoas entre 22 e 24 de novembro, com margem de erro de 3 pontos percentuais, para mais e menos.

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