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Uso de armas químicas não pode ficar sem resposta, diz Otan

Otan acusou o regime sírio de responsabilidade no uso de armas químicas no país, e assegurou que se trata de um fato que não pode ficar sem resposta

Secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen: "consideramos o uso de armas químicas como uma ameaça para a paz", disse (Hazir Reka/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2013 às 12h25.

Bruxelas - A Otan acusou o regime sírio de Bashar al-Assad nesta quarta-feira de responsabilidade no uso de armas químicas no país, e assegurou que se trata de um fato "inaceitável" que não pode ficar sem resposta.

"Consideramos o uso de armas químicas como uma ameaça para a paz e segurança internacional", assegurou o secretário-geral da organização, Anders Fogh Rasmussen, depois de se reunir com os embaixadores dos Estados-membros.

Segundo Rasmussen, tudo indica que o regime sírio está por trás de um ataque que representa uma "clara violação" das normas internacionais e que causou centenas de mortes.

"Condenamos duramente estes ataques vergonhosos, que causaram uma grande perda de vidas", explicou o político dinamarquês em comunicado, no qual ressaltou o apoio aliado à investigação que está sendo feita por uma missão de especialistas da ONU no terreno.

No entanto, Rasmussen acusou o governo sírio de ser diretamente responsável pelo ataque, e deu a entender que o regime de Damasco possui um "arsenal de armas químicas" e que, a priori, está por trás dos acontecimentos.

"As informações disponibilizadas por um amplo leque de fontes apontam o regime sírio como responsável pelo uso de armas químicas nesses ataques", afirmou o secretário-geral da Otan.

Rasmussen ressaltou que o uso desse tipo de armamento "é inaceitável e não pode ficar sem resposta".

"Os responsáveis devem prestar contas", insistiu.

A Otan vai continuar analisando de perto a situação na Síria e dando assistência à Turquia na proteção da fronteira sudeste da Aliança, assinalou Rasmussen em referência às baterias de mísseis Patriot que os aliados instalaram há alguns meses em território turco.

A Otan já tinha afirmado em várias ocasiões que o uso de armamento químico na Síria representa uma linha vermelha dentro de um conflito do qual preferiu se manter à distância até agora.

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Bruxelas - A Otan acusou o regime sírio de Bashar al-Assad nesta quarta-feira de responsabilidade no uso de armas químicas no país, e assegurou que se trata de um fato "inaceitável" que não pode ficar sem resposta.

"Consideramos o uso de armas químicas como uma ameaça para a paz e segurança internacional", assegurou o secretário-geral da organização, Anders Fogh Rasmussen, depois de se reunir com os embaixadores dos Estados-membros.

Segundo Rasmussen, tudo indica que o regime sírio está por trás de um ataque que representa uma "clara violação" das normas internacionais e que causou centenas de mortes.

"Condenamos duramente estes ataques vergonhosos, que causaram uma grande perda de vidas", explicou o político dinamarquês em comunicado, no qual ressaltou o apoio aliado à investigação que está sendo feita por uma missão de especialistas da ONU no terreno.

No entanto, Rasmussen acusou o governo sírio de ser diretamente responsável pelo ataque, e deu a entender que o regime de Damasco possui um "arsenal de armas químicas" e que, a priori, está por trás dos acontecimentos.

"As informações disponibilizadas por um amplo leque de fontes apontam o regime sírio como responsável pelo uso de armas químicas nesses ataques", afirmou o secretário-geral da Otan.

Rasmussen ressaltou que o uso desse tipo de armamento "é inaceitável e não pode ficar sem resposta".

"Os responsáveis devem prestar contas", insistiu.

A Otan vai continuar analisando de perto a situação na Síria e dando assistência à Turquia na proteção da fronteira sudeste da Aliança, assinalou Rasmussen em referência às baterias de mísseis Patriot que os aliados instalaram há alguns meses em território turco.

A Otan já tinha afirmado em várias ocasiões que o uso de armamento químico na Síria representa uma linha vermelha dentro de um conflito do qual preferiu se manter à distância até agora.

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