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Unicef pede melhores condições para crianças desfavorecidas

A agência cita importantes progressos alcançados, como uma queda de 53% na mortalidade de menores de cinco anos ou a redução da pobreza extrema desde 1990

Crianças: para 2030, destaca o relatório, mesmo se os avanços prosseguirem no atual ritmo, 167 milhões de crianças viverão na pobreza (Paula Bronstein/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2016 às 08h20.

O mundo deve se concentrar em melhorar as condições das crianças menos favorecidas para consolidar os progressos em saúde e educação obtidos nos últimos 25 anos, avalia a Unicef em seu relatório "Estado Mundial da Infância".

A agência da ONU dedicada à infância cita importantes progressos alcançados, como uma queda de 53% na mortalidade de menores de cinco anos ou a redução - à metade - da pobreza extrema desde 1990.

Mas o Fundo para a Infância das Nações Unidas recomenda acelerar este caminho, visando a realização dos ambiciosos objetivos de desenvolvimento sustentável fixados para 2030 pela ONU em setembro passado.

Para 2030, destaca o relatório, mesmo se os avanços prosseguirem no atual ritmo, 167 milhões de crianças viverão na pobreza (90% na África subsaariana) e 69 milhões de menores de cinco anos morrerão por causas evitáveis como doenças contagiosas (metade na África subsaariana).

"Há ainda um número considerável de crianças abandonadas", explicou Justin Forsyth, vice-diretor-geral da Unicef.

"A maior parte dos progressos obtidos até agora se concentrou nas crianças mais fáceis de alcançar (...) e nas intervenções nas áreas de saúde e nutrição, que têm grande impacto".

"Se não nos focarmos nos menos favorecidos, não aprofundaremos estes progressos", destacou Forsyth.

Segundo Ted Chaiban, diretor do programa, "os progressos são equitativos", pois as crianças mais pobres têm, em média, duas vezes mais risco de morrer antes dos cinco anos do que as mais favorecidas.

Esta relação é ainda maior na África subsaariana, Índia e Paquistão, agravada pelos conflitos (250 milhões de crianças vivem em zonas de conflito), o deslocamento de 60 milhões de pessoas (30 milhões crianças) e o aquecimento global.

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A agência da ONU dedicada à infância cita importantes progressos alcançados, como uma queda de 53% na mortalidade de menores de cinco anos ou a redução - à metade - da pobreza extrema desde 1990.

Mas o Fundo para a Infância das Nações Unidas recomenda acelerar este caminho, visando a realização dos ambiciosos objetivos de desenvolvimento sustentável fixados para 2030 pela ONU em setembro passado.

Para 2030, destaca o relatório, mesmo se os avanços prosseguirem no atual ritmo, 167 milhões de crianças viverão na pobreza (90% na África subsaariana) e 69 milhões de menores de cinco anos morrerão por causas evitáveis como doenças contagiosas (metade na África subsaariana).

"Há ainda um número considerável de crianças abandonadas", explicou Justin Forsyth, vice-diretor-geral da Unicef.

"A maior parte dos progressos obtidos até agora se concentrou nas crianças mais fáceis de alcançar (...) e nas intervenções nas áreas de saúde e nutrição, que têm grande impacto".

"Se não nos focarmos nos menos favorecidos, não aprofundaremos estes progressos", destacou Forsyth.

Segundo Ted Chaiban, diretor do programa, "os progressos são equitativos", pois as crianças mais pobres têm, em média, duas vezes mais risco de morrer antes dos cinco anos do que as mais favorecidas.

Esta relação é ainda maior na África subsaariana, Índia e Paquistão, agravada pelos conflitos (250 milhões de crianças vivem em zonas de conflito), o deslocamento de 60 milhões de pessoas (30 milhões crianças) e o aquecimento global.

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