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União Europeia discute hoje resposta à ameaça terrorista

A necessidade de “fortificar” o acesso ao espaço Schengen, de livre circulação, ganhou peso depois que o mentor dos ataques em Paris foi morto numa operação

União Europeia: a ideia é “fortificar” o acesso ao espaço Schengen, de livre circulação de pessoas (Emmanuel Dunand/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2015 às 08h20.

Os ministros do Interior da União Europeia (UE) discutem hoje (20), em Bruxelas, na Bélgica, medidas de combate à ameaça terrorista, em uma reunião extraordinária convocada depois dos atentados de Paris.

A reunião do Conselho de Justiça e Assuntos Internos vai debater as respostas operacionais imediatas que devem ser tomadas, como o registro de nomes dos passageiros europeus, reforço do controle das fronteiras externas da UE, os novos regulamentos para as armas de fogo e o combate ao financiamento de terroristas , entre outras.

A necessidade de “fortificar” o acesso ao espaço Schengen, de livre circulação de pessoas, ganhou ainda mais peso depois da confirmação de que o suposto “mentor” dos ataques de 13 de novembro em Paris, Abdelhamid Abaaoud, foi morto numa operação feita quarta-feira (18).

Ele chegou à cidade procedente da Síria , apesar de ter um mandado de captura internacional emitido pela Bélgica , sem que as autoridades francesas fossem avisadas por qualquer outro Estado-Membro.

A Comissão Europeia descarta alterações às regras de Schengen, nem quer que seja aberta uma discussão sobre o que continua a classificar como “o maior feito do projeto de integração europeia”.

Admite, no entanto, que há aspectos que podem e devem ser melhorados em relação ao controle nas fronteiras externas.

A França , que decretou estado de emergência após os ataques, reclama uma resposta eficiente, rápida e coordenada da União Europeia.

O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, voltou a pedir à UE que adote urgentemente medidas que permitam o acesso e a partilha de dados sobre passageiros de companhias aéreas.

"Mais que nunca, é tempo de a Europa adotar a medida para garantir que se possa seguir os movimentos, inclusive dentro da União. É uma condição para a nossa segurança coletiva", afirmou nessa quinta-feira.

Pelo menos 129 pessoas morreram nos diversos ataques simultâneos de sexta-feira à noite em Paris, reivindicados pelo Estado Islâmico, que tiveram como foco uma sala de espetáculos, bares, restaurantes e o Stade de França.

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A reunião do Conselho de Justiça e Assuntos Internos vai debater as respostas operacionais imediatas que devem ser tomadas, como o registro de nomes dos passageiros europeus, reforço do controle das fronteiras externas da UE, os novos regulamentos para as armas de fogo e o combate ao financiamento de terroristas , entre outras.

A necessidade de “fortificar” o acesso ao espaço Schengen, de livre circulação de pessoas, ganhou ainda mais peso depois da confirmação de que o suposto “mentor” dos ataques de 13 de novembro em Paris, Abdelhamid Abaaoud, foi morto numa operação feita quarta-feira (18).

Ele chegou à cidade procedente da Síria , apesar de ter um mandado de captura internacional emitido pela Bélgica , sem que as autoridades francesas fossem avisadas por qualquer outro Estado-Membro.

A Comissão Europeia descarta alterações às regras de Schengen, nem quer que seja aberta uma discussão sobre o que continua a classificar como “o maior feito do projeto de integração europeia”.

Admite, no entanto, que há aspectos que podem e devem ser melhorados em relação ao controle nas fronteiras externas.

A França , que decretou estado de emergência após os ataques, reclama uma resposta eficiente, rápida e coordenada da União Europeia.

O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, voltou a pedir à UE que adote urgentemente medidas que permitam o acesso e a partilha de dados sobre passageiros de companhias aéreas.

"Mais que nunca, é tempo de a Europa adotar a medida para garantir que se possa seguir os movimentos, inclusive dentro da União. É uma condição para a nossa segurança coletiva", afirmou nessa quinta-feira.

Pelo menos 129 pessoas morreram nos diversos ataques simultâneos de sexta-feira à noite em Paris, reivindicados pelo Estado Islâmico, que tiveram como foco uma sala de espetáculos, bares, restaurantes e o Stade de França.

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