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UE precisa de política migratória, diz Comissão Europeia

Os europeus fracassaram diante de uma crise de migração e estão jogando a culpa e responsabilidade de um país para o outro, disse o presidente do conselho

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk (Thierry Charlier/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2015 às 18h34.

Bruxelas - Os europeus fracassaram em proteger suas fronteiras externas diante de uma crise de migração e estão jogando a culpa e responsabilidade de um país para o outro, disse o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, ao mesmo tempo em que pediu que seja estabelecida uma política migratória europeia credível.

Líderes da União Europeia vão se reunir em um cúpula extraordinária sobre migração na próxima quarta-feira em Bruxelas, para decidir como lidar com os mais de 500 mil imigrantes que chegaram à Europa somente este ano, vindos sobretudo de Síria e Iraque, países destruídos pela guerra. Tusk, que preside as cúpulas com os líderes dos 28 países da UE, escreveu em uma carta-convite aos chefes de Estado e governos que a crise representa um teste para a humanidade e responsabilidade europeias, e que a migração continuaria a ser um desafio por muitos anos.

“Nós, como europeus, não somos atualmente capazes de administrar nossas fronteiras externas comuns, por isso alguns Estados decidiram proteger a si mesmos fechando suas fronteiras nacionais”, disse Tusk.

“A proteção da comunidade europeia é nosso primeiro dever e obrigação, e nós fracassamos nessa frente. Por tempo demais nossas discussões ficaram centradas em jogar a responsabilidade sobre outros”, escreveu Tusk na carta.

Ele disse ser essencial estabelecer uma política migratória europeia em que se possa acreditar. As discussões na quarta devem também abordar questões como maneiras de ajudar Itália, Grécia e Hungria, países mais expostos à entrada de imigrantes. Também deve ser debatida a cooperação com os países dos Bálcãs Ocidentais, através dos quais viajam os imigrantes.

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Líderes da União Europeia vão se reunir em um cúpula extraordinária sobre migração na próxima quarta-feira em Bruxelas, para decidir como lidar com os mais de 500 mil imigrantes que chegaram à Europa somente este ano, vindos sobretudo de Síria e Iraque, países destruídos pela guerra. Tusk, que preside as cúpulas com os líderes dos 28 países da UE, escreveu em uma carta-convite aos chefes de Estado e governos que a crise representa um teste para a humanidade e responsabilidade europeias, e que a migração continuaria a ser um desafio por muitos anos.

“Nós, como europeus, não somos atualmente capazes de administrar nossas fronteiras externas comuns, por isso alguns Estados decidiram proteger a si mesmos fechando suas fronteiras nacionais”, disse Tusk.

“A proteção da comunidade europeia é nosso primeiro dever e obrigação, e nós fracassamos nessa frente. Por tempo demais nossas discussões ficaram centradas em jogar a responsabilidade sobre outros”, escreveu Tusk na carta.

Ele disse ser essencial estabelecer uma política migratória europeia em que se possa acreditar. As discussões na quarta devem também abordar questões como maneiras de ajudar Itália, Grécia e Hungria, países mais expostos à entrada de imigrantes. Também deve ser debatida a cooperação com os países dos Bálcãs Ocidentais, através dos quais viajam os imigrantes.

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