UE lamenta morte de Helmut Kohl, um aliado e visionário europeu
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, transmitiu suas condolências ao povo alemão e à família e amigos do ex-chanceler
EFE
Publicado em 16 de junho de 2017 às 15h32.
Bruxelas - As instituições da União Europeia ( UE ) lamentaram nesta sexta-feira a morte do ex-chanceler alemão Helmut Kohl, a quem qualificaram de "visionário" e "aliado" do projeto comunitário sem quem o euro "não existiria".
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, transmitiu suas condolências ao povo alemão e à família e amigos de Kohl, "que fará muita falta porque ele era a Europa".
"Helmut Kohl encheu de vida o projeto europeu, não só por construir pontes para o leste e o oeste, mas também porque nunca deixou de construir melhores perspectivas para o futuro da Europa", declarou Juncker em um comunicado.
Juncker assegurou que Kohl "entendeu a importância econômica e política e o inestimável valor de ter uma moeda única no continente" e se mostrou convencido que o euro "não existiria" sem o ex-chanceler.
"Ele nunca esqueceu que o projeto europeu salvou este continente após as duas guerras mundiais", acrescentou.
Por sua vez, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, afirmou em sua conta no Twitter que "sempre" lembrará de Kohl, um "amigo e homem de Estado que ajudou a reunificar a Europa".
Já o presidente do parlamento europeu, Antonio Tajani, se referiu ao ex-chanceler como um "visionário" que lutou pela "reconciliação e a unidade entre os povos europeus".
"Pai da UE e da Alemanha reunificada. Um vanguardista para ver um futuro europeu para a sua nação", escreveu Tajani na mesma rede social.
Helmut Kohl, chefe do governo alemão entre 1982 e 1998, morreu hoje aos 87 anos em sua casa de Ludwigshafen, no sudoeste do país.