UE diz que Ucrânia precisa pagar Rússia preço justo por gás
Moscou precisa oferecer um preço justo por mais entregas, mas Ucrânia precisa fazer um adiantamento
Da Redação
Publicado em 30 de maio de 2014 às 09h00.
Berlim - A Ucrânia precisa fazer um adiantamento à Rússia por gás e, em troca, Moscou precisa oferecer um preço justo por mais entregas, disse o Comissário de Energia da Europa, Gunther Oettinger, antes de conversas com os ministros de Energia russo e ucrâniano em Berlim nesta sexta-feira.
Oettinger está atuando como mediador nas conversas, que na segunda-feira viu os dois governos concordarem em estudar a proposta de que a Ucrânia pague 2 bilhões de dólares à Rússia até a quinta-feira e outros 500 milhões de dólares até o dia 7 de junho.
O comissário disse à estação alemã de rádio Deutschlandfunk que agora está claro quanto gás a Rússia forneceu à Ucrânia entre novembro e o final de maio.
"O preço para os meses de janeiro, fevereiro, e também para hoje, é controverso, então a Ucrânia tem de explicar hoje que fará ou já fez um primeiro pagamento, um montante significativo, uma soma alta em três dígitos de milhões de dólares", disse ele.
"(Isso) para que fique claro que (a Ucrânia) está preparada para aceitar obrigações de pagamentos; quem recebe gás precisa pagar", ele acrescentou.
Oettinger disse que o preço de 485 dólares por 1.000 metros cúbicos de gás que a Rússia está cobrando é "inaceitável", não estando em linha com condições de mercados e sim sendo determinado por política. A Ucrânia insiste em um preço de 268,50 por 1.000 metros cúbicos.
No médio prazo, a União Europeia seria afetada por uma interrupação de fornecimento da Rússia para a Ucrânia, disse Oettinger. A Rússia cerca de um terço da demanda de gás da Europa e cerca da metade das importações europeias de gás russo passam pela Ucrânia.
Berlim - A Ucrânia precisa fazer um adiantamento à Rússia por gás e, em troca, Moscou precisa oferecer um preço justo por mais entregas, disse o Comissário de Energia da Europa, Gunther Oettinger, antes de conversas com os ministros de Energia russo e ucrâniano em Berlim nesta sexta-feira.
Oettinger está atuando como mediador nas conversas, que na segunda-feira viu os dois governos concordarem em estudar a proposta de que a Ucrânia pague 2 bilhões de dólares à Rússia até a quinta-feira e outros 500 milhões de dólares até o dia 7 de junho.
O comissário disse à estação alemã de rádio Deutschlandfunk que agora está claro quanto gás a Rússia forneceu à Ucrânia entre novembro e o final de maio.
"O preço para os meses de janeiro, fevereiro, e também para hoje, é controverso, então a Ucrânia tem de explicar hoje que fará ou já fez um primeiro pagamento, um montante significativo, uma soma alta em três dígitos de milhões de dólares", disse ele.
"(Isso) para que fique claro que (a Ucrânia) está preparada para aceitar obrigações de pagamentos; quem recebe gás precisa pagar", ele acrescentou.
Oettinger disse que o preço de 485 dólares por 1.000 metros cúbicos de gás que a Rússia está cobrando é "inaceitável", não estando em linha com condições de mercados e sim sendo determinado por política. A Ucrânia insiste em um preço de 268,50 por 1.000 metros cúbicos.
No médio prazo, a União Europeia seria afetada por uma interrupação de fornecimento da Rússia para a Ucrânia, disse Oettinger. A Rússia cerca de um terço da demanda de gás da Europa e cerca da metade das importações europeias de gás russo passam pela Ucrânia.