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UE denuncia falta de transparência em prisão de venezuelano

Segundo União Europeia, o julgamento do opositor Leopoldo López careceu de "garantias adequadas de um processo transparente"

Leopoldo López foi condenado a 13 anos e nove meses de prisão por promover a violência nos protestos contra o governo da Venezuela (Jorge Silva/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2015 às 10h33.

A União Europeia (UE) afirmou nesta sexta-feira que o julgamento do opositor venezuelano Leopoldo López, condenado a quase 14 anos de prisão, e de quatro estudantes careceu das garantias adequadas de um processo transparente.

"A UE espera que vias disponíveis de ratificação permitam revisar estas severas sentenças de uma maneira justa e transparente", afirma um comunicado.

A UE também lamenta que as forças de segurança tenham impedido que diplomatas e outros observadores independentes acompanhassem as fases finais do julgamento, apesar da autorização da justiça.

López foi condenado na noite de quinta-feira a 13 anos e nove meses de prisão por promover a violência nos protestos contra o governo do presidente Nicolás Maduro , em 2014.

A juíza Susana Barreiros considerou López culpado de "danos e incêndio, instigação pública e associação para delinquir", afirma a Procuradoria Geral em um comunicado.

O opositor de 44 anos deverá cumprir a sentença na prisão militar de Ramo Verde, na região de Caracas, onde está detido desde 18 de fevereiro 18 de 2014, quando se entregou às autoridades, segundo o Ministério Público.

As acusações estão relacionadas com as manifestações contra o governo de Maduro que deixaram 43 mortos no início de 2014.

Depois do anúncio da sentença, a oposição convocou protestos de "forma pacífica", mas não anunciou uma data.

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A União Europeia (UE) afirmou nesta sexta-feira que o julgamento do opositor venezuelano Leopoldo López, condenado a quase 14 anos de prisão, e de quatro estudantes careceu das garantias adequadas de um processo transparente.

"A UE espera que vias disponíveis de ratificação permitam revisar estas severas sentenças de uma maneira justa e transparente", afirma um comunicado.

A UE também lamenta que as forças de segurança tenham impedido que diplomatas e outros observadores independentes acompanhassem as fases finais do julgamento, apesar da autorização da justiça.

López foi condenado na noite de quinta-feira a 13 anos e nove meses de prisão por promover a violência nos protestos contra o governo do presidente Nicolás Maduro , em 2014.

A juíza Susana Barreiros considerou López culpado de "danos e incêndio, instigação pública e associação para delinquir", afirma a Procuradoria Geral em um comunicado.

O opositor de 44 anos deverá cumprir a sentença na prisão militar de Ramo Verde, na região de Caracas, onde está detido desde 18 de fevereiro 18 de 2014, quando se entregou às autoridades, segundo o Ministério Público.

As acusações estão relacionadas com as manifestações contra o governo de Maduro que deixaram 43 mortos no início de 2014.

Depois do anúncio da sentença, a oposição convocou protestos de "forma pacífica", mas não anunciou uma data.

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