UE define sanções aos responsáveis pela violência na Ucrânia
"O âmbito da implementação das medidas da UE será decidido mais adiante à luz dos eventos na Ucrânia", precisou ministro sueco
Da Redação
Publicado em 20 de fevereiro de 2014 às 16h23.
Bruxelas - Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) alcançaram nesta quinta-feira um acordo político para impor sanções aos "responsáveis pela violência" na Ucrânia, as quais consistem em uma possível proibição da entrada e no congelamento de bens em território comunitário.
Em entrevista coletiva, a chefe da diplomacia da UE, Catherine Ashton, confirmou o estabelecimento dessas medidas restritivas e assegurou que, "em qualquer situação, os governos são responsáveis por manterem seus povos em segurança.
"E, se não fazem, é preciso reagir", afirmou Ashton.
"O âmbito da implementação das medidas da UE será decidido mais adiante à luz dos eventos na Ucrânia", precisou o ministro sueco das Relações Exteriores, Carl Bildt, ao término do Conselho de Ministros da UE em sua conta do Twitter.
Fontes da UE confirmaram que os ministros adotaram hoje o "compromisso que haja sanções", embora sua "escala de implementação ainda dependa dos eventos no terreno".
Nesse sentido, os ministros indicaram que o acordo político de hoje ainda requer uma preparação para se tornar efetivo e que, na sequência, deverão elaborar uma lista com as pessoas que serão afetadas pelas medidas restritivas.
A delegação europeia em Kiev também deverá ser a responsável pela elaboração dessa lista, acrescentaram.
As fontes também assinalaram que não chegaram a assinar um embargo de armas contra a Ucrânia, mas sim uma suspensão da exportação de "material que possa ser utilizado para repressão interna", como os equipamentos antidistúrbios.
Além das medidas anunciadas, o Conselho se comprometeu a potenciar os contatos com o povo ucraniano, incluindo um procedimento de liberalização de vistos, segundo uma fonte da delegação polonesa.
Os ministros adotaram esta decisão em permanente contato com os chefes da diplomacia da França, Alemanha e Polônia, que permanecem em Kiev mesmo após as reuniões com o presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, e com representantes da oposição.
A chefe da diplomacia da UE ressaltou que "a primeira responsabilidade para frear esta situação é do presidente" Yanukovich, ao assinalar ter sido testemunha "da violência em (a praça) Maidan... "Os que cometeram esses atos de violência serão levados à justiça, e o governo tem sua responsabilidade nisso", apontou Ashton na ocasião.
De acordo com a chefe diplomática, a União Europeia "está preparada para assistir o processo de diálogo político" que deve ser aberto na Ucrânia, já que, segundo ela, "a oferta de acordo de associação segue sobre a mesa".
Ashton também disse que a UE fará todos "os preparativos necessários" para que as sanções estipuladas hoje entrem em vigor "o mais rápido possível", ressaltando que os 28 manterão uma estreita cooperação com a comunidade internacional.
A UE "procura uma solução duradoura para esta crise", concluiu.
Bruxelas - Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) alcançaram nesta quinta-feira um acordo político para impor sanções aos "responsáveis pela violência" na Ucrânia, as quais consistem em uma possível proibição da entrada e no congelamento de bens em território comunitário.
Em entrevista coletiva, a chefe da diplomacia da UE, Catherine Ashton, confirmou o estabelecimento dessas medidas restritivas e assegurou que, "em qualquer situação, os governos são responsáveis por manterem seus povos em segurança.
"E, se não fazem, é preciso reagir", afirmou Ashton.
"O âmbito da implementação das medidas da UE será decidido mais adiante à luz dos eventos na Ucrânia", precisou o ministro sueco das Relações Exteriores, Carl Bildt, ao término do Conselho de Ministros da UE em sua conta do Twitter.
Fontes da UE confirmaram que os ministros adotaram hoje o "compromisso que haja sanções", embora sua "escala de implementação ainda dependa dos eventos no terreno".
Nesse sentido, os ministros indicaram que o acordo político de hoje ainda requer uma preparação para se tornar efetivo e que, na sequência, deverão elaborar uma lista com as pessoas que serão afetadas pelas medidas restritivas.
A delegação europeia em Kiev também deverá ser a responsável pela elaboração dessa lista, acrescentaram.
As fontes também assinalaram que não chegaram a assinar um embargo de armas contra a Ucrânia, mas sim uma suspensão da exportação de "material que possa ser utilizado para repressão interna", como os equipamentos antidistúrbios.
Além das medidas anunciadas, o Conselho se comprometeu a potenciar os contatos com o povo ucraniano, incluindo um procedimento de liberalização de vistos, segundo uma fonte da delegação polonesa.
Os ministros adotaram esta decisão em permanente contato com os chefes da diplomacia da França, Alemanha e Polônia, que permanecem em Kiev mesmo após as reuniões com o presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, e com representantes da oposição.
A chefe da diplomacia da UE ressaltou que "a primeira responsabilidade para frear esta situação é do presidente" Yanukovich, ao assinalar ter sido testemunha "da violência em (a praça) Maidan... "Os que cometeram esses atos de violência serão levados à justiça, e o governo tem sua responsabilidade nisso", apontou Ashton na ocasião.
De acordo com a chefe diplomática, a União Europeia "está preparada para assistir o processo de diálogo político" que deve ser aberto na Ucrânia, já que, segundo ela, "a oferta de acordo de associação segue sobre a mesa".
Ashton também disse que a UE fará todos "os preparativos necessários" para que as sanções estipuladas hoje entrem em vigor "o mais rápido possível", ressaltando que os 28 manterão uma estreita cooperação com a comunidade internacional.
A UE "procura uma solução duradoura para esta crise", concluiu.