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UE apoia resposta clara ao uso de armas químicas na Síria

Os 28 países membros da UE pediram ainda que o relatório dos inspetores da ONU sobre o ataque do dia 21 de agosto seja divulgado 'o mais rápido possível'


	Bandeira da União Europeia: os 28 países membros pediram que o relatório dos inspetores da ONU sobre o ataque do dia 21 de agosto na Síria seja divulgado 'o mais rápido possível' 
 (Philippe Huguen/AFP)

Bandeira da União Europeia: os 28 países membros pediram que o relatório dos inspetores da ONU sobre o ataque do dia 21 de agosto na Síria seja divulgado 'o mais rápido possível'  (Philippe Huguen/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de setembro de 2013 às 09h57.

Vilnius, 7 set (EFE).- Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) apoiaram hoje uma resposta 'clara e contundente' ao suposto uso de armas químicas na Síria, depois de se reunirem com o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry.

'Queremos uma resposta clara e contundente', afirmou em nome da União, ao término do encontro, a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton.

Os 28 países membros se mostraram de acordo sobre a existência de claros elementos que responsabilizam o regime de Bashar al Assad pelo ataque químico do dia 21 de agosto, explicou Ashton.

Os ministros pediram também que o relatório dos inspetores da ONU sobre os fatos seja divulgado 'o mais rápido possível' e expressaram sua satisfação pela intenção do presidente da França, François Hollande, de esperar a revelação de seu conteúdo antes de empreender uma possível ação militar.

Os ministros europeus transmitiram a John Kerry seu desejo de que Washington também espere esse relatório antes de realizar um ataque, disse aos jornalistas o ministro das Relações Exteriores da Suécia, Carl Bildt, o que foi confirmado por uma fonte diplomática presente nas discussões.

'Se há um elemento-chave deste encontro é: esperem pelos inspetores', afirmou Bildt, ressaltando que a UE não precisa necessariamente de mais elementos para se convencer de que o regime de Bashar al Assad foi o responsável pelo ataque químico, mas considera importante o papel da ONU.

'O mundo é grande, e a legitimidade global é importante', destacou.

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