UE afasta esperança de levantamento de sanções contra Rússia
Os países europeus decretaram em 2014 sanções contra a Rússia pela anexação da península ucraniana da Crimeia e acusaram Moscou de apoiar os rebeldes pró-russos
Da Redação
Publicado em 16 de junho de 2016 às 16h56.
As sanções europeias impostas à Rússia não serão suspensas enquanto não forem aplicados os acordos de Minsk, destinados a por fim ao conflito na Ucrânia, afirmou nesta quinta-feira o presidente da Comissão Europeia , Jean-Claude Juncker.
Os países europeus decretaram em 2014 sanções contra a Rússia pela anexação da península ucraniana da Crimeia e acusaram Moscou de apoiar os rebeldes pró-russos no leste da Ucrânia.
Moscou respondeu a estas sanções decretando um embargo sobre produtos alimentares europeus, atingindo as relações comerciais entre as partes.
"A próxima etapa é clara: a aplicação completa do acordo, nem mais, nem menos. É a única maneira de começar a conversação e a única maneira de retirar as sanções econômicas impostas", declarou Juncker, convidado pela primeira vez para o Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPIEF) desde sua designação como presidente da Comissão.
"A integridade territorial da Ucrânia é importante. Não pode ser ignorada", insistiu.
Os acordos de Minsk 2, assinados em fevereiro de 2015, previam um cessar-fogo entre as forças armadas ucranianas e os separatistas pró-russos no leste da Ucrânia, assim como uma série de medidas pra por fim ao conflito.
As sanções europeias decretadas após a anexação da Crimeia devem ser prolongadas por mais seis meses na sexta-feira, segundo indicou à AFP uma fonte em Bruxelas.
Quanto as medidas adotadas pela participação russa no conflito ucraniano, os 28 países da UE deverão decidir na próxima semana.
Apesar da inflexibilidade sobre a questão das sanções, Jean-Claude Juncker mostrou sua disposição em "construir pontes" entre a União Europeia e a Rússia.
As sanções europeias impostas à Rússia não serão suspensas enquanto não forem aplicados os acordos de Minsk, destinados a por fim ao conflito na Ucrânia, afirmou nesta quinta-feira o presidente da Comissão Europeia , Jean-Claude Juncker.
Os países europeus decretaram em 2014 sanções contra a Rússia pela anexação da península ucraniana da Crimeia e acusaram Moscou de apoiar os rebeldes pró-russos no leste da Ucrânia.
Moscou respondeu a estas sanções decretando um embargo sobre produtos alimentares europeus, atingindo as relações comerciais entre as partes.
"A próxima etapa é clara: a aplicação completa do acordo, nem mais, nem menos. É a única maneira de começar a conversação e a única maneira de retirar as sanções econômicas impostas", declarou Juncker, convidado pela primeira vez para o Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPIEF) desde sua designação como presidente da Comissão.
"A integridade territorial da Ucrânia é importante. Não pode ser ignorada", insistiu.
Os acordos de Minsk 2, assinados em fevereiro de 2015, previam um cessar-fogo entre as forças armadas ucranianas e os separatistas pró-russos no leste da Ucrânia, assim como uma série de medidas pra por fim ao conflito.
As sanções europeias decretadas após a anexação da Crimeia devem ser prolongadas por mais seis meses na sexta-feira, segundo indicou à AFP uma fonte em Bruxelas.
Quanto as medidas adotadas pela participação russa no conflito ucraniano, os 28 países da UE deverão decidir na próxima semana.
Apesar da inflexibilidade sobre a questão das sanções, Jean-Claude Juncker mostrou sua disposição em "construir pontes" entre a União Europeia e a Rússia.