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Ucrânia não se junta à Rússia ao lembrar da 2ª Guerra

Pela primeira vez em 70 anos, a Ucrânia uniu-se grande parte da Europa para marcar o fim da Segunda Guerra Mundial

Presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, em Kiev: Poroshenko queria fazer de 8 de maio um dia de reconciliação (Valentyn Ogirenko/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2015 às 20h59.

Kiev - Pela primeira vez em 70 anos, a Ucrânia uniu-se, nesta sexta-feira, à grande parte da Europa para marcar o fim da Segunda Guerra Mundial um dia antes da Rússia , a qual Kiev acusou de explorar a data para fazer uma demonstração de poderio militar.

O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, queria fazer de 8 de maio um dia de reconciliação para tentar não apenas unir ucranianos com diferentes outras visões da guerra, mas também para separá-los da Rússia, acusada por Kiev de apoiar a rebelião no leste do país contra o governo, que já dura um ano.

A questão é frágil na Ucrânia, onde uma minoria de homens participaram de uma milícia que fora preparada a se aliar a invasores nazistas para combater o domínio soviético, deixando o nacionalista ucraniano sempre vulnerável a acusações de simpatias fascistas.

Poroshenko dispensou o título de “Grande Guerra Patriótica” utilizado na Rússia, em favor do simples “Segunda Guerra Mundial”, o nome utilizado na maior parte da Europa, como parte de um reforço da identidade nacional ucraniana promovido por um governo pró-Ocidente que foi instalado após a queda do ex-líder nacional Viktor Yanukovich, apoiado por Moscou, no ano passado.

“Praticamente pela primeira vez… estamos ao menos olhando para nossa própria história ucraniana, olhando com nossos próprios olhos e não pela ótica de Moscou”, disse Poroshenko em uma cerimônia para veteranos de guerra.

Antes, ele havia dito que no sábado “sob o pretexto da Grande Vitória… (a Rússia) vai exibir seu poderio letal para o mundo. Algumas das unidades que estiveram em Donetsk há apenas alguns dias em breve vão aparecer na parada militar em Moscou.”

A Rússia nega as acusações ucranianas.

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O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, queria fazer de 8 de maio um dia de reconciliação para tentar não apenas unir ucranianos com diferentes outras visões da guerra, mas também para separá-los da Rússia, acusada por Kiev de apoiar a rebelião no leste do país contra o governo, que já dura um ano.

A questão é frágil na Ucrânia, onde uma minoria de homens participaram de uma milícia que fora preparada a se aliar a invasores nazistas para combater o domínio soviético, deixando o nacionalista ucraniano sempre vulnerável a acusações de simpatias fascistas.

Poroshenko dispensou o título de “Grande Guerra Patriótica” utilizado na Rússia, em favor do simples “Segunda Guerra Mundial”, o nome utilizado na maior parte da Europa, como parte de um reforço da identidade nacional ucraniana promovido por um governo pró-Ocidente que foi instalado após a queda do ex-líder nacional Viktor Yanukovich, apoiado por Moscou, no ano passado.

“Praticamente pela primeira vez… estamos ao menos olhando para nossa própria história ucraniana, olhando com nossos próprios olhos e não pela ótica de Moscou”, disse Poroshenko em uma cerimônia para veteranos de guerra.

Antes, ele havia dito que no sábado “sob o pretexto da Grande Vitória… (a Rússia) vai exibir seu poderio letal para o mundo. Algumas das unidades que estiveram em Donetsk há apenas alguns dias em breve vão aparecer na parada militar em Moscou.”

A Rússia nega as acusações ucranianas.

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