Exame Logo

Ucrânia deve ser parceira, mas não filial russa, diz Arseni

O primeiro-ministro da Ucrânia, Arseni Yatseniuk, afirmou que Ucrânia não será uma filial da Rússia

Arseni Yatseniuk, primeiro-ministro da Ucrânia: chanceler propôs à Rússia a construção de uma nova relação (Andrew Kravchenko/Pool/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2014 às 10h29.

Kiev - O primeiro-ministro da Ucrânia , Arseni Yatseniuk, propôs nesta sexta-feira à Rússia a construção de uma nova relação, mas com a condição de Moscou retirar suas tropas da Crimeia e respeitar os acordos bilaterais.

A Ucrânia "não será uma filial da Rússia", frisou o primeiro-ministro.

"Em qualquer caso devemos ser parceiros da Rússia. Mas nunca vamos ser subordinados da Rússia, nem sua filial em território da Ucrânia, isto é algo que devem entender os líderes russos", disse Yatseniuk em entrevista coletiva.

Yatseniuk enumerou as condições que a Rússia deveria cumprir para recuperar a normalidade nas relações bilaterais. Moscou, no entanto, nega-se inclusive a reconhecer a legitimidade do novo governo de Kiev.

"Em primeiro lugar, deve tirar as tropas (da Crimeia). Em segundo lugar, cumprir os acordos bilaterais e multilaterais que assinou. Em terceiro lugar, deixar de apoiar os separatistas e terroristas que atuam na Crimeia e, por último, declarar perante todo o mundo que a Ucrânia e Rússia começaram a edificar um novo tipo de relações", disse.

Por outro lado, Yatseniuk, que participou ontem da cúpula dos líderes da União Europeia para analisar a situação na Ucrânia, assegurou que os vinte e oito membros do bloco abrirão seu mercado aos produtos ucranianos antes da assinatura do Acordo de Associação.

"O leste (da Ucrânia) deve ficar tranquilo. Tudo o que tem relação com a cooperação bilateral entre Ucrânia e Rússia deve continuar. Não há motivos nem haverá para que a Rússia aplique barreiras comerciais", afirmou.

A ameaça russa de endurecer as tarifas para mercadorias procedentes da Ucrânia se entrasse em vigor um acordo de livre-comércio entre este país e a UE foi o motivo indicado pelo presidente deposto ucraniano, Viktor Yanukovich, para suspender a assinatura do Acordo de Associação com Bruxelas.

Veja também

Kiev - O primeiro-ministro da Ucrânia , Arseni Yatseniuk, propôs nesta sexta-feira à Rússia a construção de uma nova relação, mas com a condição de Moscou retirar suas tropas da Crimeia e respeitar os acordos bilaterais.

A Ucrânia "não será uma filial da Rússia", frisou o primeiro-ministro.

"Em qualquer caso devemos ser parceiros da Rússia. Mas nunca vamos ser subordinados da Rússia, nem sua filial em território da Ucrânia, isto é algo que devem entender os líderes russos", disse Yatseniuk em entrevista coletiva.

Yatseniuk enumerou as condições que a Rússia deveria cumprir para recuperar a normalidade nas relações bilaterais. Moscou, no entanto, nega-se inclusive a reconhecer a legitimidade do novo governo de Kiev.

"Em primeiro lugar, deve tirar as tropas (da Crimeia). Em segundo lugar, cumprir os acordos bilaterais e multilaterais que assinou. Em terceiro lugar, deixar de apoiar os separatistas e terroristas que atuam na Crimeia e, por último, declarar perante todo o mundo que a Ucrânia e Rússia começaram a edificar um novo tipo de relações", disse.

Por outro lado, Yatseniuk, que participou ontem da cúpula dos líderes da União Europeia para analisar a situação na Ucrânia, assegurou que os vinte e oito membros do bloco abrirão seu mercado aos produtos ucranianos antes da assinatura do Acordo de Associação.

"O leste (da Ucrânia) deve ficar tranquilo. Tudo o que tem relação com a cooperação bilateral entre Ucrânia e Rússia deve continuar. Não há motivos nem haverá para que a Rússia aplique barreiras comerciais", afirmou.

A ameaça russa de endurecer as tarifas para mercadorias procedentes da Ucrânia se entrasse em vigor um acordo de livre-comércio entre este país e a UE foi o motivo indicado pelo presidente deposto ucraniano, Viktor Yanukovich, para suspender a assinatura do Acordo de Associação com Bruxelas.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrise políticaEuropaRússiaUcrânia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame