Ucrânia deve ser parceira, mas não filial russa, diz Arseni
O primeiro-ministro da Ucrânia, Arseni Yatseniuk, afirmou que Ucrânia não será uma filial da Rússia
Da Redação
Publicado em 7 de março de 2014 às 10h29.
Kiev - O primeiro-ministro da Ucrânia , Arseni Yatseniuk, propôs nesta sexta-feira à Rússia a construção de uma nova relação, mas com a condição de Moscou retirar suas tropas da Crimeia e respeitar os acordos bilaterais.
A Ucrânia "não será uma filial da Rússia", frisou o primeiro-ministro.
"Em qualquer caso devemos ser parceiros da Rússia. Mas nunca vamos ser subordinados da Rússia, nem sua filial em território da Ucrânia, isto é algo que devem entender os líderes russos", disse Yatseniuk em entrevista coletiva.
Yatseniuk enumerou as condições que a Rússia deveria cumprir para recuperar a normalidade nas relações bilaterais. Moscou, no entanto, nega-se inclusive a reconhecer a legitimidade do novo governo de Kiev.
"Em primeiro lugar, deve tirar as tropas (da Crimeia). Em segundo lugar, cumprir os acordos bilaterais e multilaterais que assinou. Em terceiro lugar, deixar de apoiar os separatistas e terroristas que atuam na Crimeia e, por último, declarar perante todo o mundo que a Ucrânia e Rússia começaram a edificar um novo tipo de relações", disse.
Por outro lado, Yatseniuk, que participou ontem da cúpula dos líderes da União Europeia para analisar a situação na Ucrânia, assegurou que os vinte e oito membros do bloco abrirão seu mercado aos produtos ucranianos antes da assinatura do Acordo de Associação.
"O leste (da Ucrânia) deve ficar tranquilo. Tudo o que tem relação com a cooperação bilateral entre Ucrânia e Rússia deve continuar. Não há motivos nem haverá para que a Rússia aplique barreiras comerciais", afirmou.
A ameaça russa de endurecer as tarifas para mercadorias procedentes da Ucrânia se entrasse em vigor um acordo de livre-comércio entre este país e a UE foi o motivo indicado pelo presidente deposto ucraniano, Viktor Yanukovich, para suspender a assinatura do Acordo de Associação com Bruxelas.
Kiev - O primeiro-ministro da Ucrânia , Arseni Yatseniuk, propôs nesta sexta-feira à Rússia a construção de uma nova relação, mas com a condição de Moscou retirar suas tropas da Crimeia e respeitar os acordos bilaterais.
A Ucrânia "não será uma filial da Rússia", frisou o primeiro-ministro.
"Em qualquer caso devemos ser parceiros da Rússia. Mas nunca vamos ser subordinados da Rússia, nem sua filial em território da Ucrânia, isto é algo que devem entender os líderes russos", disse Yatseniuk em entrevista coletiva.
Yatseniuk enumerou as condições que a Rússia deveria cumprir para recuperar a normalidade nas relações bilaterais. Moscou, no entanto, nega-se inclusive a reconhecer a legitimidade do novo governo de Kiev.
"Em primeiro lugar, deve tirar as tropas (da Crimeia). Em segundo lugar, cumprir os acordos bilaterais e multilaterais que assinou. Em terceiro lugar, deixar de apoiar os separatistas e terroristas que atuam na Crimeia e, por último, declarar perante todo o mundo que a Ucrânia e Rússia começaram a edificar um novo tipo de relações", disse.
Por outro lado, Yatseniuk, que participou ontem da cúpula dos líderes da União Europeia para analisar a situação na Ucrânia, assegurou que os vinte e oito membros do bloco abrirão seu mercado aos produtos ucranianos antes da assinatura do Acordo de Associação.
"O leste (da Ucrânia) deve ficar tranquilo. Tudo o que tem relação com a cooperação bilateral entre Ucrânia e Rússia deve continuar. Não há motivos nem haverá para que a Rússia aplique barreiras comerciais", afirmou.
A ameaça russa de endurecer as tarifas para mercadorias procedentes da Ucrânia se entrasse em vigor um acordo de livre-comércio entre este país e a UE foi o motivo indicado pelo presidente deposto ucraniano, Viktor Yanukovich, para suspender a assinatura do Acordo de Associação com Bruxelas.