Uber e Walmart; Hillary vs. Trump…
Emprego em baixa nos EUA O número de contratações nos Estados Unidos atingiu o nível mais baixo em cinco anos, com apenas 38.000 novas vagas de emprego preenchidas em maio, ante à previsão de 160.000. O resultado fraco pode ser um sinal de que a recuperação da economia americana esteja ficando mais lenta e que, […]
Da Redação
Publicado em 3 de junho de 2016 às 18h57.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h38.
Emprego em baixa nos EUA
O número de contratações nos Estados Unidos atingiu o nível mais baixo em cinco anos, com apenas 38.000 novas vagas de emprego preenchidas em maio, ante à previsão de 160.000. O resultado fraco pode ser um sinal de que a recuperação da economia americana esteja ficando mais lenta e que, depois de um primeiro trimestre de pouco crescimento, o cenário vem deixando os empregadores mais cautelosos. Ainda assim, a taxa de desemprego no país, 4,7%, é a menor desde 2007.
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Sem alta de juros no Fed?
Diante de um cenário de menor criação de empregos e desaceleração da economia nos Estados Unidos, alguns analistas avaliam que o Fed, banco central do país, possa adiar um possível aumento dos juros em sua reunião nos dias 14 e 15 de junho. Outro fator que pode levar a um atraso na medida é o referendo que decidirá se a Inglaterra vai se separar da União Europeia, programado para ocorrer na semana seguinte à reunião mensal do Fed.
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Hillary e Trump: festival de adjetivos
O provável candidato republicano à Presidência, Donald Trump, respondeu nesta sexta-feira a um discurso de Hillary Clinton no dia anterior no qual a candidata chamava suas ideias sobre política externa de “perigosamente incoerentes”. Clinton havia atacado a retórica anti-islâmica e antimexicana de Trump, além de sua tendência ao isolamento dos Estados Unidos. Em resposta, Trump chamou o discurso de “patético” e relembrou à plateia o incidente em que a democrata é investigada por usar seu e-mail pessoal ainda ocupando o cargo de secretária de Estado do governo Obama.
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Starbucks e Ambev no chá
A rede de cafeterias Starbucks anunciou que se unirá à cervejaria belgo-brasileira Anheuser-Busch InBev para lançar um chá pronto para beber nos Estados Unidos. A nova linha começará a ser comercializada em 2017 e levará o logo da varejista de chás Teavana — comprada pela Starbucks em 2012. A AB InBev será responsável por engarrafar, distribuir e vender os chás nas mais de 30.000 lojas de sua rede de distribuição. Um relatório da Starbucks mostra que a marca já vendeu mais de 1 bilhão de dólares em chás Teavana nos Estados Unidos em 2015.
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Alibaba: “difícil de entender”
Para o presidente do conselho da Alibaba, Jack Ma, a empresa de e-commerce chinesa tem um modelo de negócios que é difícil de se fazer entender pelo governo americano. Em entrevista a um jornal chinês nesta sexta-feira, Ma disse que a companhia não tem problemas e que é apenas “questão de um ou dois dias” até que as autoridades entendam o que realmente aconteceu. A SEC, reguladora do mercado de capitais americano, investiga se a Alibaba teria violado leis federais dos Estados Unidos em suas práticas de contabilidade.
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Lyft e Uber nas entregas da Walmart
A rede varejista Walmart anunciou uma parceria com as empresas de transporte por aplicativo Lyft e Uber para testar um novo formato de entrega. Com o serviço, o pedido feito pelo cliente online será preparado por funcionários do Walmart e entregue por meio de motoristas do Uber e do Lyft — por uma taxa de 7 a 10 dólares, paga ao Walmart pelo consumidor. Os primeiros testes começarão nas próximas duas semanas, apenas em alguns pontos dos Estados Unidos. A nova parceria é uma forma de competir com o serviço similar oferecido pela concorrente Amazon, o AmazonFresh.
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286 mi para Blatter
Em buscas no escritório da Fifa em Zurique, a Justiça suíça encontrou documentos que revelam que mais de 79 milhões de francos suíços (ou 286 milhões de reais) teriam sido desviados por Joseph Blatter. Sem aprovação do colegiado, o ex-presidente teria promovido aumento do próprio salário e concedido bonificações a ex-secretários da entidade entre 2011 e 2015. Promotores suíços e americanos investigam uma série de acusações sobre corrupção no futebol, como a escolha da sede das Copas de 2018 (Rússia) e 2022 (Qatar), além de prêmios para dirigentes pelas confirmações das Copas de 2010, na África do Sul, e de 2014, no Brasil.