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Turquia oferecerá treinamento para oposição síria, dizem EUA

Segundo os EUA, país vizinho vai oferecer treinamento e equipamento para grupos de oposição moderados

Rebelde moderado em meio à fumaça após suposto ataque aéreo do Exército sírio (Ahmed Deeb/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2014 às 18h44.

Washington - A Turquia vai oferecer treinamento e equipamento para grupos de oposição moderados na Síria , disse o Departamento de Estado dos Estados Unidos nesta sexta-feira, acrescentando que uma equipe de planejamento do Exército norte-americano vai visitar Ancara na próxima semana para discutir o tema com mais detalhes.

"A Turquia concordou em oferecer treinamento e equipamento para a oposição moderada síria", disse a porta-voz Marie Harf a repórteres ao detalhar o encontro entre autoridades dos EUA e da Turquia em Ancara.

"Uma equipe de planejamento (do Departamento de Defesa dos Estados Unidos) vai viajar para Ancara na próxima semana para continuar planejando por meio dos canais militares", ela acrescentou.

O general aposentado dos EUA John Allen e o enviado especial Brett McGurk, as autoridades responsáveis por estabelecer a coalizão para enfrentar os militantes do Estado Islâmico na Síria e no Iraque, viajaram para a Turquia para pressionar as autoridades do país a desempenhar um papel maior no confronto.

A situação atingiu um ponto crítico nesta semana depois que os militantes do Estado Islâmico chegaram próximos da síria de Kobani, na fronteira com a Turquia. Na sexta-feira, mais de um terço da cidade estava ocupada e a ONU alertou que milhares de pessoas "devem provavelmente ser massacradas" se Kobani for dominada.

Harf disse que informações preliminares indicam que o número de civis na cidade de Kobani e região "segue baixo", já que a maioria abandonou o lugar em direção à Turquia nas últimas três semanas.

"Sabemos que há uma situação muito delicada lá, mas acreditamos que os números continuam baixos", disse Harf. "Mas é algo difícil de estimar." Ancara ressente as insinuações de Washington de que o país não está atuando com a força que pode na questão e quer ações conjuntas maiores que também mirem as forças do presidente sírio, Bashar al-Assad.

Harf disse que a Turquia poderia ser útil "em diversas maneiras, não apenas com ação militar direta." Ainda que tenha se recusado a oferecer mais detalhes, a porta-voz disse que as discussões incluíram temas como se a Turquia iria ou não oferecer tropas no solo para o confronto.

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Washington - A Turquia vai oferecer treinamento e equipamento para grupos de oposição moderados na Síria , disse o Departamento de Estado dos Estados Unidos nesta sexta-feira, acrescentando que uma equipe de planejamento do Exército norte-americano vai visitar Ancara na próxima semana para discutir o tema com mais detalhes.

"A Turquia concordou em oferecer treinamento e equipamento para a oposição moderada síria", disse a porta-voz Marie Harf a repórteres ao detalhar o encontro entre autoridades dos EUA e da Turquia em Ancara.

"Uma equipe de planejamento (do Departamento de Defesa dos Estados Unidos) vai viajar para Ancara na próxima semana para continuar planejando por meio dos canais militares", ela acrescentou.

O general aposentado dos EUA John Allen e o enviado especial Brett McGurk, as autoridades responsáveis por estabelecer a coalizão para enfrentar os militantes do Estado Islâmico na Síria e no Iraque, viajaram para a Turquia para pressionar as autoridades do país a desempenhar um papel maior no confronto.

A situação atingiu um ponto crítico nesta semana depois que os militantes do Estado Islâmico chegaram próximos da síria de Kobani, na fronteira com a Turquia. Na sexta-feira, mais de um terço da cidade estava ocupada e a ONU alertou que milhares de pessoas "devem provavelmente ser massacradas" se Kobani for dominada.

Harf disse que informações preliminares indicam que o número de civis na cidade de Kobani e região "segue baixo", já que a maioria abandonou o lugar em direção à Turquia nas últimas três semanas.

"Sabemos que há uma situação muito delicada lá, mas acreditamos que os números continuam baixos", disse Harf. "Mas é algo difícil de estimar." Ancara ressente as insinuações de Washington de que o país não está atuando com a força que pode na questão e quer ações conjuntas maiores que também mirem as forças do presidente sírio, Bashar al-Assad.

Harf disse que a Turquia poderia ser útil "em diversas maneiras, não apenas com ação militar direta." Ainda que tenha se recusado a oferecer mais detalhes, a porta-voz disse que as discussões incluíram temas como se a Turquia iria ou não oferecer tropas no solo para o confronto.

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