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Turquia teria chegado a um acordo de paz com os curdos

De acordo com a mídia local, o acordo prevê até março a suspensão dos ataques do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK)

Insurgentes curdos patrulham região das montanhas de Qandil: o conflito curdo entre as forças de segurança e os rebeldes já matou cerca de 45 mil pessoas (Safin Hamed/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2013 às 12h18.

Ancara - As autoridades turcas e o líder preso dos rebeldes curdos, Abdullah Ocalan, teriam chegado a um acordo para cessar as hostilidades e por fim a um conflito que já dura trinta anos e vitimou dezenas de milhares de vidas, noticiou nesta quarta-feira a imprensa turca.

De acordo com a rede de televisão NTV e o jornal Radikal, que não divulgaram suas fontes, o acordo prevê até março a suspensão dos ataques do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

Em troca, será realizada uma reforma do Estado turco para conceder direitos à minoria curda que tem uma população de 15 milhões de pessoas, segundo fontes não oficiais.

Desde o fim de 2012, os serviços de inteligência turco estão negociando diretamente com Öcalan que cumpre, desde 1999, a pena de prisão perpétua na ilha de Imrali, no sul de Istambul.

Em virtude do acordo noticiado pela imprensa turca, os rebeldes do PKK terão que suspender as operações militares, deixar o território curdo e se instalar no Iraque.

À medida que as negociações avançarem, eles terão ainda que depor oficialmente as armas.


Em paralelo, o governo turco gradualmente liberará centenas de militares curdos acusados de colaborar com o PKK, além de empreender uma série de reformas como o reconhecimento da identidade dos curdos.

Apesar de a NTV e o jornal Radikal terem divulgado a notícia, até o momento não houve uma confirmação oficial do acordo por parte das autoridades turcas.

O governo islâmico moderado do Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), que está no poder desde 2002, já avançou sensivelmente no reconhecimento da minoria curda, que representa entre 15 e 20% dos cerca de 75 milhões que conformam a população turca.

Neste último fim de semana, o primeiro-ministro Tayyip Erdogan descartou a libertação de Ocalan e a anistia geral a todos os rebeldes.

O conflito curdo entre as forças de segurança e os rebeldes já matou cerca de 45 mil pessoas. Em 1984, os rebeldes pegaram em armas sob o comando de Öcalan para lutar pela independência dos curdos.

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Ancara - As autoridades turcas e o líder preso dos rebeldes curdos, Abdullah Ocalan, teriam chegado a um acordo para cessar as hostilidades e por fim a um conflito que já dura trinta anos e vitimou dezenas de milhares de vidas, noticiou nesta quarta-feira a imprensa turca.

De acordo com a rede de televisão NTV e o jornal Radikal, que não divulgaram suas fontes, o acordo prevê até março a suspensão dos ataques do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

Em troca, será realizada uma reforma do Estado turco para conceder direitos à minoria curda que tem uma população de 15 milhões de pessoas, segundo fontes não oficiais.

Desde o fim de 2012, os serviços de inteligência turco estão negociando diretamente com Öcalan que cumpre, desde 1999, a pena de prisão perpétua na ilha de Imrali, no sul de Istambul.

Em virtude do acordo noticiado pela imprensa turca, os rebeldes do PKK terão que suspender as operações militares, deixar o território curdo e se instalar no Iraque.

À medida que as negociações avançarem, eles terão ainda que depor oficialmente as armas.


Em paralelo, o governo turco gradualmente liberará centenas de militares curdos acusados de colaborar com o PKK, além de empreender uma série de reformas como o reconhecimento da identidade dos curdos.

Apesar de a NTV e o jornal Radikal terem divulgado a notícia, até o momento não houve uma confirmação oficial do acordo por parte das autoridades turcas.

O governo islâmico moderado do Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), que está no poder desde 2002, já avançou sensivelmente no reconhecimento da minoria curda, que representa entre 15 e 20% dos cerca de 75 milhões que conformam a população turca.

Neste último fim de semana, o primeiro-ministro Tayyip Erdogan descartou a libertação de Ocalan e a anistia geral a todos os rebeldes.

O conflito curdo entre as forças de segurança e os rebeldes já matou cerca de 45 mil pessoas. Em 1984, os rebeldes pegaram em armas sob o comando de Öcalan para lutar pela independência dos curdos.

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