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Turquia pede duas condenações à prisão perpétua para Gülen

Gülen, inimigo declarado do presidente turco Recep Tayyip Erdogan e exilado voluntariamente nos Estados Unidos desde 1999, nega qualquer envolvimento no golpe

Fethullah Gülen: ele é acusado "de formar e conduzir grupos terroristas armados" (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2016 às 09h37.

A procuradoria turca pediu duas condenações à prisão perpétua e uma pena adicional de 1.900 anos de prisão para Fethullah Gülen, clérigo exilado nos Estados Unidos acusado de ter orquestrado o fracassado golpe de Estado de 15 de julho, indicou a agência Anatólia.

Segundo um documento de 2.527 páginas aprovado pela procuradoria da região ocidental de Usak, Gülen é acusado de "tentar destruir a ordem constitucional pela força" e "de formar e conduzir grupos terroristas armados", entre outras acusações a ele atribuídas.

Ainda nesta terça, a polícia turca realizou uma grande operação em Istambul contra empresas vinculadas a Gülen.

As equipes da polícia financeira realizaram várias revistas nas sedes de 44 companhias supostamente pertencentes a Gülen.

A justiça emitiu um total de 120 mandatos de prisão dentro desta operação, segundo a agência.

As autoridades turcas lançaram um expurgo em massa depois do golpe fracassado de 15 de julho, prendendo mais de 35.000 pessoas. Milhares foram demitidas ou suspensas.

Gülen, inimigo declarado do presidente turco Recep Tayyip Erdogan e exilado voluntariamente nos Estados Unidos desde 1999, nega qualquer envolvimento no golpe.

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A procuradoria turca pediu duas condenações à prisão perpétua e uma pena adicional de 1.900 anos de prisão para Fethullah Gülen, clérigo exilado nos Estados Unidos acusado de ter orquestrado o fracassado golpe de Estado de 15 de julho, indicou a agência Anatólia.

Segundo um documento de 2.527 páginas aprovado pela procuradoria da região ocidental de Usak, Gülen é acusado de "tentar destruir a ordem constitucional pela força" e "de formar e conduzir grupos terroristas armados", entre outras acusações a ele atribuídas.

Ainda nesta terça, a polícia turca realizou uma grande operação em Istambul contra empresas vinculadas a Gülen.

As equipes da polícia financeira realizaram várias revistas nas sedes de 44 companhias supostamente pertencentes a Gülen.

A justiça emitiu um total de 120 mandatos de prisão dentro desta operação, segundo a agência.

As autoridades turcas lançaram um expurgo em massa depois do golpe fracassado de 15 de julho, prendendo mais de 35.000 pessoas. Milhares foram demitidas ou suspensas.

Gülen, inimigo declarado do presidente turco Recep Tayyip Erdogan e exilado voluntariamente nos Estados Unidos desde 1999, nega qualquer envolvimento no golpe.

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