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Trump vai propor segurança armada em escolas

Durante sua campanha à presidência, Trump apoiou o porte de armas e foi apoiado pela National Rifle Association, o poderoso lobby pró-arma

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca, em Washington 11/10/2017 REUTERS/ (Jonathan Ernst/Reuters)
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Reuters

Publicado em 11 de março de 2018 às 14h24.

Última atualização em 12 de março de 2018 às 09h47.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , vai propor segurança armada nas escolas e aumentar a idade mínima para comprar certas armas de fogo para 21 anos, em uma proposta de segurança escolar que a administração divulgará no domingo, disse um porta-voz da Casa Branca.

Trump também deve apoiar uma lei bipartidária do Senado que o senador republicano John Cornyn e o senador democrata Chris Murphy apresentaram para melhorar os procedimentos federais para as verificações de antecedentes criminais, disse o porta-voz da Casa Branca, Raj Shah, no domingo, no programa "This Week", da ABC.

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Um ataque a tiros em Parkland, na Flórida, no mês passado, renovou o debate norte-americano sobre o controle de armas. Estudantes sobreviventes do tiroteio se mobilizaram para exigir leis de controle de armas mais rigorosas após a morte de 17 pessoas na Marjory Stoneman Douglas High School. Um ex-aluno é acusado de usar um fuzil automático para realizar o massacre.

Durante sua campanha à presidência, Trump apoiou ao porte de armas e foi apoiado pela National Rifle Association, o poderoso lobby pró-armas. Desde o tiroteio, ele deu declarações contraditórias sobre a política de armas, às vezes apelando para novas restrições e outras vezes negando seus comentários.

Shah não disse se a proposta de Trump de aumentar a idade mínima para comprar certas armas seria através de leis federais ou encorajando os estados a adotarem a política. Muitos legisladores republicanos afirmam que a decisão deve ser de cada estado. Shah também disse que haverá condições que vão envolver "indivíduos treinados" nas escolas, incluindo funcionários.

No sábado, o Departamento de Justiça apresentou formalmente um regulamento para proibir uma modificação nos fuzis de alta capacidade que os permite disparar como uma arma automática, o que não precisaria de aprovação do Congresso. O atirador Stephen Paddock usou esse mecanismo em um ataque em outubro de 2017 em Las Vegas, que deixou 58 pessoas mortas e mais de 850 feridas.

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