Trump vai ao Pentágono para revisar estratégias no Afeganistão
Acompanhado do vice-presidente Mike Pence, Trump se reuniu a portas fechadas com sua equipe de Defesa e segurança nacional
EFE
Publicado em 20 de julho de 2017 às 16h15.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , foi à sede do Pentágono nesta quinta-feira para rever as estratégias no Afeganistão, para onde seu governo avalia enviar mais tropas, e a campanha contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
Acompanhado do vice-presidente Mike Pence, Trump se reuniu a portas fechadas com sua equipe de Defesa e segurança nacional.
Logo ao chegar, jornalistas perguntaram ao governante pelo possível aumento das tropas americanas no Afeganistão, mas ele foi reticente na resposta.
"Já veremos. Estamos indo muito bem contra o EI. Ele está caindo rápido. Muito rápido", declarou, sem dar detalhes.
Na saída, ele voltou a ser perguntado a respeito, mas não deu qualquer pista do possível aumento de tropas.
O governo americano está estudando há tempos uma nova estratégia no Afeganistão, onde os talibãs ganharam terreno desde o final da missão aliada.
Desde o fim da missão de combate da Otan em janeiro de 2015, a Aliança continua no Afeganistão, com 13 mil soldados, em trabalhos de assessoria e capacitação, e os Estados Unidos mantêm 8.400 militares como parte desse operação de assistência e em tarefas de combate ao terrorismo.
Membros do Comitê das Forças Armadas no Senado americano visitaram Cabul no começo do mês e pediram o aumento do contingente no Afeganistão e intensificação dos bombardeios para obter uma vantagem militar que obrigue os talibãs a sentarem para uma negociação.
Quanto à luta contra o EI, a coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos para derrotar esse grupo realizou na semana passada um encontro em Washington para revisar a sua estratégia após a libertação da cidade iraquiana de Mossul.
Os ataques terroristas diminuíram 9% no mundo todo em 2016 e geraram menos mortes do que em 2015, mas o EI ampliou seus atentados e o alcance fora do Iraque e da Síria, segundo alertou um relatório do governo americano publicado ontem.