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Três capacetes azuis indianos mortos no Sudão do Sul

Segundo autoridade, três capacetes azuis foram escolhidos como "alvo e, assassinados" durante o ataque

Capacete azul da ONU em missão do Sudão do Sul: segundo a ONU, entre 500 e 800 pessoas teriam morrido nos confrontos esta semana  (TIM MCKULKA/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2013 às 06h05.

Nova York - Três capacetes azuis indianos foram assassinados nesta quinta-feira em uma base das Nações Unidas atacada no Sudão do Sul , informou o embaixador da Índia na ONU , Asoke Mukerji.

O embaixador Mukerji disse que os três capacetes azuis foram escolhidos como "alvo e, assassinados" durante o ataque de um grupo de jovens da etnia Lou Nuer contra a base de Akobo, no estado de Jonglei, onde estavam refugiados mais de 30 civis de grupos étnicos rivais.

"Esta manhã as milícias atiraram e mataram três soldados indianos no Sudão do Sul", declarou o embaixador indiano.

Segundo o porta-voz Farhan Haq, diante da ação, 40 capacetes azuis indianos da base foram transferidos para um campo militar do Sudão.

De acordo com a ONU, os jovens forçaram a entrada na base - onde estavam refugiados 30 civis da etnia Dinka, e "não houve combate" com os capacetes azuis.

Haq também falou de informações ainda não confirmadas de vários estudantes assassinados por forças de segurança na Universidade Juba, na capital do país, na quarta-feira.

Centenas de estudantes haviam permanecido no campus da universidade e pediam proteção da ONU, explicou.


Entre 2.000 e 5.000 civis se reuniram em outra área de Juda, conhecida como o complexo Kator, e também pediram ajuda à missão da ONU no Sudão do Sul, acrescentou Haq.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez um apelo "ao governo e às forças da oposição para que respeitem os direitos dos civis e garantam sua segurança".

Ban Ki-Moon também se disse "consternado" com a morte dos três capacetes azuis da ONU.

O embaixador paquistanês nas Nações Unidas, Massud Khan, que preside a sessão dedicada às operações de manutenção da paz, pediu um minuto de silêncio pelos três indianos mortos na base de Akobo.

O Sudão do Sul é sacudido por um conflito entre os seguidores do presidente Salva Kiir, da etnia Dinka, e do ex-vice-presidente Riek Machar, um Nuer.

Segundo a ONU, entre 500 e 800 pessoas teriam morrido nos confrontos esta semana entre facções do Exército leais a Salva Kiir e a Riek Machar, e a situação é "instável e confusa" no país.

Rebeldes leais a Riek Machar anunciaram nesta quinta a conquista de Bor, capital do estado de Jonglei, o que foi confirmado pelo porta-voz militar Philip Aguer.

O Sudão do Sul - um país rico em petróleo, mas com uma população muito pobre - vive em permanente instabilidade desde sua independência do Sudão, em 2011.

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Nova York - Três capacetes azuis indianos foram assassinados nesta quinta-feira em uma base das Nações Unidas atacada no Sudão do Sul , informou o embaixador da Índia na ONU , Asoke Mukerji.

O embaixador Mukerji disse que os três capacetes azuis foram escolhidos como "alvo e, assassinados" durante o ataque de um grupo de jovens da etnia Lou Nuer contra a base de Akobo, no estado de Jonglei, onde estavam refugiados mais de 30 civis de grupos étnicos rivais.

"Esta manhã as milícias atiraram e mataram três soldados indianos no Sudão do Sul", declarou o embaixador indiano.

Segundo o porta-voz Farhan Haq, diante da ação, 40 capacetes azuis indianos da base foram transferidos para um campo militar do Sudão.

De acordo com a ONU, os jovens forçaram a entrada na base - onde estavam refugiados 30 civis da etnia Dinka, e "não houve combate" com os capacetes azuis.

Haq também falou de informações ainda não confirmadas de vários estudantes assassinados por forças de segurança na Universidade Juba, na capital do país, na quarta-feira.

Centenas de estudantes haviam permanecido no campus da universidade e pediam proteção da ONU, explicou.


Entre 2.000 e 5.000 civis se reuniram em outra área de Juda, conhecida como o complexo Kator, e também pediram ajuda à missão da ONU no Sudão do Sul, acrescentou Haq.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez um apelo "ao governo e às forças da oposição para que respeitem os direitos dos civis e garantam sua segurança".

Ban Ki-Moon também se disse "consternado" com a morte dos três capacetes azuis da ONU.

O embaixador paquistanês nas Nações Unidas, Massud Khan, que preside a sessão dedicada às operações de manutenção da paz, pediu um minuto de silêncio pelos três indianos mortos na base de Akobo.

O Sudão do Sul é sacudido por um conflito entre os seguidores do presidente Salva Kiir, da etnia Dinka, e do ex-vice-presidente Riek Machar, um Nuer.

Segundo a ONU, entre 500 e 800 pessoas teriam morrido nos confrontos esta semana entre facções do Exército leais a Salva Kiir e a Riek Machar, e a situação é "instável e confusa" no país.

Rebeldes leais a Riek Machar anunciaram nesta quinta a conquista de Bor, capital do estado de Jonglei, o que foi confirmado pelo porta-voz militar Philip Aguer.

O Sudão do Sul - um país rico em petróleo, mas com uma população muito pobre - vive em permanente instabilidade desde sua independência do Sudão, em 2011.

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