TPI anulará ordem de prisão de Kadafi após obter provas de sua morte
Além de Kadafi, o TPI também procura seu filho mais velho, Seif Al Islam, e seu cunhado Abdullah Al Senussi, que teriam sido presos e feridos
Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2011 às 13h00.
Haia - O Tribunal Penal Internacional (TPI) anulará a ordem de detenção do ditador líbio Muammar Kadafi quando receber 'provas suficientes' que confirmem sua morte, informou nesta sexta-feira à Agência Efe um porta-voz do órgão.
'Se a morte de Kadafi for confirmada e se forem apresentadas provas suficientes, a anulação da detenção poderá ser decretada', declarou à Agência Efe o porta-voz da Secretaria do TPI, Fadi El Abdallah.
A fonte esclareceu, no entanto, que a corte 'não reagirá à suposta morte de algum dos três suspeitos no conflito líbio'.
Além de Kadafi, o TPI também procura seu filho mais velho, Seif Al Islam, e seu cunhado Abdullah Al Senussi, que era o chefe da inteligência militar do regime líbio. De acordo com informações das autoridades transitórias líbias, ambos foram presos e o filho de Kadafi teria sido ferido.
O TPI não conseguiu confirmar estas detenções, mas reafirmou que as autoridades líbias terão a obrigação de colaborar com a Corte caso sejam verdadeiras.
Os revolucionários tomaram definitivamente na quinta-feira a cidade de Sirte, o último reduto dos aliados de Kadafi e local onde supostamente o falecido ditador líbio se escondia durante os últimos meses de revoltas.
O TPI emitiu em 27 de junho uma ordem de prisão contra Kadafi, Seif Al Islam e Abdullah Al Senussi, acusados de crimes contra a humanidade supostamente cometidos na Líbia a partir de fevereiro durante as revoltas dos opositores.
Segundo a ordem de detenção, Kadafi e seu filho cometeram supostamente assassinatos e perseguições, entendidos como crimes contra a humanidade, 'especialmente em Trípoli, Benghazi e Misrata', de '15 a pelo menos 28 de fevereiro de 2011'.
Senussi teria sido um 'executor indireto' desses crimes cometidos sob sua responsabilidade de comando 'especialmente em Benghazi, de 15 a pelo menos 20 de fevereiro de 2011', segundo a ordem de detenção.
O fiscal do TPI, Luis Moreno Ocampo, começou em março a investigação sobre supostos crimes contra a humanidade na Líbia a pedido do Conselho de Segurança da ONU.
O TPI, criado em 2002, é o primeiro tribunal da ONU estabelecido de forma permanente para julgar crimes de guerra. EFE
Haia - O Tribunal Penal Internacional (TPI) anulará a ordem de detenção do ditador líbio Muammar Kadafi quando receber 'provas suficientes' que confirmem sua morte, informou nesta sexta-feira à Agência Efe um porta-voz do órgão.
'Se a morte de Kadafi for confirmada e se forem apresentadas provas suficientes, a anulação da detenção poderá ser decretada', declarou à Agência Efe o porta-voz da Secretaria do TPI, Fadi El Abdallah.
A fonte esclareceu, no entanto, que a corte 'não reagirá à suposta morte de algum dos três suspeitos no conflito líbio'.
Além de Kadafi, o TPI também procura seu filho mais velho, Seif Al Islam, e seu cunhado Abdullah Al Senussi, que era o chefe da inteligência militar do regime líbio. De acordo com informações das autoridades transitórias líbias, ambos foram presos e o filho de Kadafi teria sido ferido.
O TPI não conseguiu confirmar estas detenções, mas reafirmou que as autoridades líbias terão a obrigação de colaborar com a Corte caso sejam verdadeiras.
Os revolucionários tomaram definitivamente na quinta-feira a cidade de Sirte, o último reduto dos aliados de Kadafi e local onde supostamente o falecido ditador líbio se escondia durante os últimos meses de revoltas.
O TPI emitiu em 27 de junho uma ordem de prisão contra Kadafi, Seif Al Islam e Abdullah Al Senussi, acusados de crimes contra a humanidade supostamente cometidos na Líbia a partir de fevereiro durante as revoltas dos opositores.
Segundo a ordem de detenção, Kadafi e seu filho cometeram supostamente assassinatos e perseguições, entendidos como crimes contra a humanidade, 'especialmente em Trípoli, Benghazi e Misrata', de '15 a pelo menos 28 de fevereiro de 2011'.
Senussi teria sido um 'executor indireto' desses crimes cometidos sob sua responsabilidade de comando 'especialmente em Benghazi, de 15 a pelo menos 20 de fevereiro de 2011', segundo a ordem de detenção.
O fiscal do TPI, Luis Moreno Ocampo, começou em março a investigação sobre supostos crimes contra a humanidade na Líbia a pedido do Conselho de Segurança da ONU.
O TPI, criado em 2002, é o primeiro tribunal da ONU estabelecido de forma permanente para julgar crimes de guerra. EFE