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TPI anulará ordem de prisão de Kadafi após obter provas de sua morte

Além de Kadafi, o TPI também procura seu filho mais velho, Seif Al Islam, e seu cunhado Abdullah Al Senussi, que teriam sido presos e feridos

Segundo a ordem de detenção, Kadafi e seu filho cometeram supostamente assassinatos e perseguições, entendidos como crimes contra a humanidade (Filippo Monteforte/AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2011 às 13h00.

Haia - O Tribunal Penal Internacional (TPI) anulará a ordem de detenção do ditador líbio Muammar Kadafi quando receber 'provas suficientes' que confirmem sua morte, informou nesta sexta-feira à Agência Efe um porta-voz do órgão.

'Se a morte de Kadafi for confirmada e se forem apresentadas provas suficientes, a anulação da detenção poderá ser decretada', declarou à Agência Efe o porta-voz da Secretaria do TPI, Fadi El Abdallah.

A fonte esclareceu, no entanto, que a corte 'não reagirá à suposta morte de algum dos três suspeitos no conflito líbio'.

Além de Kadafi, o TPI também procura seu filho mais velho, Seif Al Islam, e seu cunhado Abdullah Al Senussi, que era o chefe da inteligência militar do regime líbio. De acordo com informações das autoridades transitórias líbias, ambos foram presos e o filho de Kadafi teria sido ferido.

O TPI não conseguiu confirmar estas detenções, mas reafirmou que as autoridades líbias terão a obrigação de colaborar com a Corte caso sejam verdadeiras.

Os revolucionários tomaram definitivamente na quinta-feira a cidade de Sirte, o último reduto dos aliados de Kadafi e local onde supostamente o falecido ditador líbio se escondia durante os últimos meses de revoltas.

O TPI emitiu em 27 de junho uma ordem de prisão contra Kadafi, Seif Al Islam e Abdullah Al Senussi, acusados de crimes contra a humanidade supostamente cometidos na Líbia a partir de fevereiro durante as revoltas dos opositores.

Segundo a ordem de detenção, Kadafi e seu filho cometeram supostamente assassinatos e perseguições, entendidos como crimes contra a humanidade, 'especialmente em Trípoli, Benghazi e Misrata', de '15 a pelo menos 28 de fevereiro de 2011'.

Senussi teria sido um 'executor indireto' desses crimes cometidos sob sua responsabilidade de comando 'especialmente em Benghazi, de 15 a pelo menos 20 de fevereiro de 2011', segundo a ordem de detenção.

O fiscal do TPI, Luis Moreno Ocampo, começou em março a investigação sobre supostos crimes contra a humanidade na Líbia a pedido do Conselho de Segurança da ONU.

O TPI, criado em 2002, é o primeiro tribunal da ONU estabelecido de forma permanente para julgar crimes de guerra. EFE

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'Se a morte de Kadafi for confirmada e se forem apresentadas provas suficientes, a anulação da detenção poderá ser decretada', declarou à Agência Efe o porta-voz da Secretaria do TPI, Fadi El Abdallah.

A fonte esclareceu, no entanto, que a corte 'não reagirá à suposta morte de algum dos três suspeitos no conflito líbio'.

Além de Kadafi, o TPI também procura seu filho mais velho, Seif Al Islam, e seu cunhado Abdullah Al Senussi, que era o chefe da inteligência militar do regime líbio. De acordo com informações das autoridades transitórias líbias, ambos foram presos e o filho de Kadafi teria sido ferido.

O TPI não conseguiu confirmar estas detenções, mas reafirmou que as autoridades líbias terão a obrigação de colaborar com a Corte caso sejam verdadeiras.

Os revolucionários tomaram definitivamente na quinta-feira a cidade de Sirte, o último reduto dos aliados de Kadafi e local onde supostamente o falecido ditador líbio se escondia durante os últimos meses de revoltas.

O TPI emitiu em 27 de junho uma ordem de prisão contra Kadafi, Seif Al Islam e Abdullah Al Senussi, acusados de crimes contra a humanidade supostamente cometidos na Líbia a partir de fevereiro durante as revoltas dos opositores.

Segundo a ordem de detenção, Kadafi e seu filho cometeram supostamente assassinatos e perseguições, entendidos como crimes contra a humanidade, 'especialmente em Trípoli, Benghazi e Misrata', de '15 a pelo menos 28 de fevereiro de 2011'.

Senussi teria sido um 'executor indireto' desses crimes cometidos sob sua responsabilidade de comando 'especialmente em Benghazi, de 15 a pelo menos 20 de fevereiro de 2011', segundo a ordem de detenção.

O fiscal do TPI, Luis Moreno Ocampo, começou em março a investigação sobre supostos crimes contra a humanidade na Líbia a pedido do Conselho de Segurança da ONU.

O TPI, criado em 2002, é o primeiro tribunal da ONU estabelecido de forma permanente para julgar crimes de guerra. EFE

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