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Toma posse a primeira mulher na presidência do TSE

Cármen Lúcia assumiu a presidência do Tribunal Superior Eleitoral pediu aos eleitores que votem limpo

A cerimônia foi prestigiada pela presidente Dilma Rousseff e pela presidente interina do Congresso, Marta Suplicy (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2012 às 21h51.

Brasília - Pela primeira vez na história, uma mulher tomou posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Numa cerimônia prestigiada pela presidente Dilma Rousseff e pela presidente interina do Congresso, Marta Suplicy, a ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha assumiu nesta quarta-feira o cargo afirmando que nenhuma lei do mundo pode substituir a honestidade, a responsabilidade e o comprometimento do cidadão. Na eleição municipal deste ano será a primeira vez que a Lei da Ficha Limpa será aplicada.

Cármen Lúcia pediu aos eleitores que votem limpo. "O caminho mais curto para a Justiça é a conduta reta de cada um de nós, cidadãos. O homem probo ainda é a maior garantia da Justiça na sociedade. A eleição mais segura e honesta é aquela em que cada cidadão vota limpo", declarou.

Mineira de Montes Claros, Cármen Lúcia falou em seu discurso que os juízes fazem direito, mas não fazem milagres. Além da colaboração dos eleitores, ela pediu que a imprensa ajude a fiscalizar. "Não há eleições seguras e honestas sem a ação livre e vigilante da imprensa."

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse que é necessário combater os abusos de poder político e econômico. Segundo ele, ervas daninhas ainda existem na política e tentarão resistir à aplicação da Ficha Limpa.

No início do ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a constitucionalidade da norma que impede a candidatura de políticos condenados e daqueles que renunciam para fugir de processos de cassação.

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Cármen Lúcia pediu aos eleitores que votem limpo. "O caminho mais curto para a Justiça é a conduta reta de cada um de nós, cidadãos. O homem probo ainda é a maior garantia da Justiça na sociedade. A eleição mais segura e honesta é aquela em que cada cidadão vota limpo", declarou.

Mineira de Montes Claros, Cármen Lúcia falou em seu discurso que os juízes fazem direito, mas não fazem milagres. Além da colaboração dos eleitores, ela pediu que a imprensa ajude a fiscalizar. "Não há eleições seguras e honestas sem a ação livre e vigilante da imprensa."

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse que é necessário combater os abusos de poder político e econômico. Segundo ele, ervas daninhas ainda existem na política e tentarão resistir à aplicação da Ficha Limpa.

No início do ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a constitucionalidade da norma que impede a candidatura de políticos condenados e daqueles que renunciam para fugir de processos de cassação.

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