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Terceiro dia de negociações entre Irã e as grandes potências

As grandes potências e o Irã iniciaram em Genebra o terceiro dia de negociações para tentar alcançar um acordo sobre o programa nuclear iraniano

Catherine Ashton, chefe da diplomacia europeia, com o chanceler do Irã, Mohammed Javad Zarif: "esta jornada pode ser decisiva", disse uma fonte europeia (Denis Balibouse/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2013 às 08h04.

Genebra - As grandes potências e o Irã iniciaram nesta sexta-feira em Genebra o terceiro dia de negociações para tentar alcançar um acordo sobre o programa nuclear iraniano, mas ainda restam vários pontos sensíveis que precisam ser solucionados.

"Esta jornada pode ser decisiva", disse uma fonte europeia, mas ninguém, entre os muitos diplomatas presentes em Genebra, ousa fazer uma previsão de resultado ou data para o fim das negociações.

Os dois principais negociadores, a chefe da diplomacia da União Europeia , Catherine Ashton, e Mohamad Javad Zarif, chanceler iraniano, deram início às conversações de sexta-feira.

Mas as declarações públicas dos últimos dias mostraram que ainda existem pontos de bloqueio entre os dois lados.

O chefe dos negociadores iranianos declarou na quinta-feira que não houve progresso no segundo dia de tratativas em Genebra sobre o programa nuclear do Irã.

"Não há progressos" sobre os pontos de divergência entre o Irã e o grupo 5+1 (EUA, GB, França, Rússia, China e Alemanha), disse Abbas Araqchi aos jornalistas iranianos em Genebra, segundo a agência de notícias Mehr.

Araqchi não detalhou o motivo do impasse, mas deu a entender que as divergências incluem o que Teerã considera seu direito de enriquecer urânio.


"Se houver progressos e se as negociações se aproximarem de um consenso, é possível que isso ajude os ministros de Relações Exteriores (do 5+1)" a chegar a um acordo, completou.

Segundo um diplomata europeu, "fizemos progressos, inclusive nas questões fundamentais. Cada vez há menos pontos por resolver, mas os que persistem são, evidentemente, os mais difíceis".

O porta-voz da diplomacia europeia, Michael Mann, citou a "ótima atmosfera" entre os dois principais negociadores, o chanceler iraniano, Mohamad Javad Zarif, e a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, que representa as grandes potências reunidas no 5+1.

Ashton "trabalhou tanto que conseguiu aproximar as posições", disse Mann, que falou de uma "jornada de negociações intensas, substanciais e detalhadas".

As negociações têm como base um texto acertado em 9 de novembro, durante a rodada anterior de diálogo em Genebra, também encerrada sem sucesso.

Esse projeto de "acordo provisório" de seis meses - renovável, segundo uma fonte ocidental - prevê uma restrição do programa nuclear de Teerã em troca do alívio limitado das sanções.

Os ocidentais suspeitam das pretensões do governo iraniano de fabricar uma bomba atômica, sob a fachada de um programa nuclear civil. O Irã nega.

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Genebra - As grandes potências e o Irã iniciaram nesta sexta-feira em Genebra o terceiro dia de negociações para tentar alcançar um acordo sobre o programa nuclear iraniano, mas ainda restam vários pontos sensíveis que precisam ser solucionados.

"Esta jornada pode ser decisiva", disse uma fonte europeia, mas ninguém, entre os muitos diplomatas presentes em Genebra, ousa fazer uma previsão de resultado ou data para o fim das negociações.

Os dois principais negociadores, a chefe da diplomacia da União Europeia , Catherine Ashton, e Mohamad Javad Zarif, chanceler iraniano, deram início às conversações de sexta-feira.

Mas as declarações públicas dos últimos dias mostraram que ainda existem pontos de bloqueio entre os dois lados.

O chefe dos negociadores iranianos declarou na quinta-feira que não houve progresso no segundo dia de tratativas em Genebra sobre o programa nuclear do Irã.

"Não há progressos" sobre os pontos de divergência entre o Irã e o grupo 5+1 (EUA, GB, França, Rússia, China e Alemanha), disse Abbas Araqchi aos jornalistas iranianos em Genebra, segundo a agência de notícias Mehr.

Araqchi não detalhou o motivo do impasse, mas deu a entender que as divergências incluem o que Teerã considera seu direito de enriquecer urânio.


"Se houver progressos e se as negociações se aproximarem de um consenso, é possível que isso ajude os ministros de Relações Exteriores (do 5+1)" a chegar a um acordo, completou.

Segundo um diplomata europeu, "fizemos progressos, inclusive nas questões fundamentais. Cada vez há menos pontos por resolver, mas os que persistem são, evidentemente, os mais difíceis".

O porta-voz da diplomacia europeia, Michael Mann, citou a "ótima atmosfera" entre os dois principais negociadores, o chanceler iraniano, Mohamad Javad Zarif, e a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, que representa as grandes potências reunidas no 5+1.

Ashton "trabalhou tanto que conseguiu aproximar as posições", disse Mann, que falou de uma "jornada de negociações intensas, substanciais e detalhadas".

As negociações têm como base um texto acertado em 9 de novembro, durante a rodada anterior de diálogo em Genebra, também encerrada sem sucesso.

Esse projeto de "acordo provisório" de seis meses - renovável, segundo uma fonte ocidental - prevê uma restrição do programa nuclear de Teerã em troca do alívio limitado das sanções.

Os ocidentais suspeitam das pretensões do governo iraniano de fabricar uma bomba atômica, sob a fachada de um programa nuclear civil. O Irã nega.

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