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Tepco investiga possível vazamento em depósito radioativo em Fukushima

Água radioativa no depósito dos reatores pode ter vazado para zonas subterrâneas próximas

A Tepco divulgou outros dados negativos durante esta semana, como a possibilidade de o terremoto ter danificado o sistema de resfriamento do reator 3 (AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2011 às 07h55.

Tóquio - A Tokyo Electric Power Company (Tepco), operadora da usina nuclear de Fukushima Daiichi, anunciou nesta quinta-feira que está investigando um possível vazamento em um dos depósitos temporários que utiliza para armazenar água radioativa procedente dos reatores.

A Tepco percebeu uma baixa no nível de água nesse depósito, embora não tenha detectado dados incomuns de radioatividade nas águas subterrâneas das zonas próximas, informou a agência "Kyodo".

A empresa indicou que, se o vazamento for confirmado, pode afetar o plano de retirar água contaminada dos edifícios dos reatores para que os técnicos possam entrar e trabalhar.

Nesta quarta-feira, a Tepco deixou de transferir água procedente do reator 3 ao depósito supostamente danificado, onde o nível do líquido desceu cinco centímetros nas 22 horas seguintes, o que também levou à suspensão de uma transferência adicional de água do reator 2.

Acredita-se que a água radioativa que há na central tenha vazado aos edifícios das unidades e turbinas adjacentes depois que as estruturas dos reatores ficaram perfuradas pela fusão parcial das barras de combustível após o terremoto de 11 de março.

A Tepco divulgou outros dados negativos durante esta semana, como a possibilidade de o terremoto de 9 graus na escala Richter ter danificado condutos básicos do sistema de resfriamento do reator 3, embora, a princípio, a empresa tenha dito que apenas o tsunami havia produzido danos.

A elétrica também revelou ontem que o terremoto pode ter perfurado a estrutura de pressão do reator 1, já danificado pela fusão parcial do combustível que abrigava.

A investigação coincide com a visita de uma equipe de técnicos da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que hoje esteve na usina nuclear de Tokai Daini, na província de Ibarak.

O objetivo é avaliar o acidente em Fukushima, o pior em 25 anos, e os efeitos da catástrofe sobre as centrais do nordeste japonês.

Nos próximos dias, a equipe de técnicos visitará as usinas de Fukushima Daini e Fukushima Daiichi, onde segue a crise. O relatório sobre as inspeções será apresentado em 20 de junho em Viena, durante a reunião ministerial da AIEA.

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Tóquio - A Tokyo Electric Power Company (Tepco), operadora da usina nuclear de Fukushima Daiichi, anunciou nesta quinta-feira que está investigando um possível vazamento em um dos depósitos temporários que utiliza para armazenar água radioativa procedente dos reatores.

A Tepco percebeu uma baixa no nível de água nesse depósito, embora não tenha detectado dados incomuns de radioatividade nas águas subterrâneas das zonas próximas, informou a agência "Kyodo".

A empresa indicou que, se o vazamento for confirmado, pode afetar o plano de retirar água contaminada dos edifícios dos reatores para que os técnicos possam entrar e trabalhar.

Nesta quarta-feira, a Tepco deixou de transferir água procedente do reator 3 ao depósito supostamente danificado, onde o nível do líquido desceu cinco centímetros nas 22 horas seguintes, o que também levou à suspensão de uma transferência adicional de água do reator 2.

Acredita-se que a água radioativa que há na central tenha vazado aos edifícios das unidades e turbinas adjacentes depois que as estruturas dos reatores ficaram perfuradas pela fusão parcial das barras de combustível após o terremoto de 11 de março.

A Tepco divulgou outros dados negativos durante esta semana, como a possibilidade de o terremoto de 9 graus na escala Richter ter danificado condutos básicos do sistema de resfriamento do reator 3, embora, a princípio, a empresa tenha dito que apenas o tsunami havia produzido danos.

A elétrica também revelou ontem que o terremoto pode ter perfurado a estrutura de pressão do reator 1, já danificado pela fusão parcial do combustível que abrigava.

A investigação coincide com a visita de uma equipe de técnicos da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que hoje esteve na usina nuclear de Tokai Daini, na província de Ibarak.

O objetivo é avaliar o acidente em Fukushima, o pior em 25 anos, e os efeitos da catástrofe sobre as centrais do nordeste japonês.

Nos próximos dias, a equipe de técnicos visitará as usinas de Fukushima Daini e Fukushima Daiichi, onde segue a crise. O relatório sobre as inspeções será apresentado em 20 de junho em Viena, durante a reunião ministerial da AIEA.

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