Ted Cruz busca emergir de Wisconsin como alternativa a Trump
Trump chamou sua esposa, Melania, ao palco na noite de segunda-feira na cidade de Milwaukee, num esforço aparente para melhorar sua imagem junto às mulheres
Da Redação
Publicado em 5 de abril de 2016 às 10h49.
Milwaukee - O pré-candidato republicano à presidência dos Estados Unidos Ted Cruz parece prestes a vencer o adversário Donald Trump no Estado do Wisconsin nesta terça-feira e se apresentar como uma figura agregadora para os eleitores republicanos, apesar de uma passagem pelo Senado marcada por disputas acirradas e posturas inflexíveis.
Cruz, senador do Texas em primeiro mandato, está tentando se mostrar como o único pré-candidato republicano ainda na corrida com chance de bater Trump e obter a indicação presidencial do partido, e a melhor escolha para os correligionários que não conseguem se convencer a votar no bilionário de Nova York.
O Wisconsin irá mostrar se sua estratégia funciona. Pesquisas de opinião revelam que ele conquistou uma vantagem sobre o favorito Trump, e que John Kasich, governador de Ohio, está em terceiro lugar.
"O país inteiro está olhando para o Wisconsin", disse Cruz na segunda-feira. "O que estamos vendo no Wisconsin é a unidade do Partido Republicano se manifestar".
Trump chamou sua esposa, Melania, ao palco na noite de segunda-feira na cidade de Milwaukee, num esforço aparente para melhorar sua imagem junto às mulheres, que pesquisas mostraram rejeitá-lo em massa.
"Não importa quem você é, homem ou mulher, ele trata todos como iguais", afirmou ela à plateia.
Posar de figura agregadora dos republicanos é um papel improvável para Cruz, que em 2013 forçou uma interdição do governo dos EUA durante seis dias em função de uma desavença com o presidente norte-americano, Barack Obama, em relação ao orçamento.
Os republicanos acabaram levando a culpa pela interdição, e o relacionamento de Cruz com seus correligionários no Senado tem sido tempestuoso desde então.
Mas a indisposição de muitos contra Trump é tamanha que Cruz agora pode contar com o apoio de cinco ex-postulantes à indicação republicana, entre eles o senador Lindsey Graham, da Carolina do Sul, que no início deste ano disse que a escolha entre Trump e Cruz "é como ser baleado ou envenenado".
Na corrida democrata, Bernie Sanders, senador do Vermont, tem uma pequena dianteira sobre a favorita Hillary Clinton nas sondagens de Wisconsin e tenta fortalecer o ímpeto que ganhou depois de vencer cinco das seis últimas prévias partidárias.
Mesmo assim, será uma tarefa dura derrotar a ex-secretária de Estado e conquistar a indicação do partido para a eleição presidencial do dia 8 de novembro.
Milwaukee - O pré-candidato republicano à presidência dos Estados Unidos Ted Cruz parece prestes a vencer o adversário Donald Trump no Estado do Wisconsin nesta terça-feira e se apresentar como uma figura agregadora para os eleitores republicanos, apesar de uma passagem pelo Senado marcada por disputas acirradas e posturas inflexíveis.
Cruz, senador do Texas em primeiro mandato, está tentando se mostrar como o único pré-candidato republicano ainda na corrida com chance de bater Trump e obter a indicação presidencial do partido, e a melhor escolha para os correligionários que não conseguem se convencer a votar no bilionário de Nova York.
O Wisconsin irá mostrar se sua estratégia funciona. Pesquisas de opinião revelam que ele conquistou uma vantagem sobre o favorito Trump, e que John Kasich, governador de Ohio, está em terceiro lugar.
"O país inteiro está olhando para o Wisconsin", disse Cruz na segunda-feira. "O que estamos vendo no Wisconsin é a unidade do Partido Republicano se manifestar".
Trump chamou sua esposa, Melania, ao palco na noite de segunda-feira na cidade de Milwaukee, num esforço aparente para melhorar sua imagem junto às mulheres, que pesquisas mostraram rejeitá-lo em massa.
"Não importa quem você é, homem ou mulher, ele trata todos como iguais", afirmou ela à plateia.
Posar de figura agregadora dos republicanos é um papel improvável para Cruz, que em 2013 forçou uma interdição do governo dos EUA durante seis dias em função de uma desavença com o presidente norte-americano, Barack Obama, em relação ao orçamento.
Os republicanos acabaram levando a culpa pela interdição, e o relacionamento de Cruz com seus correligionários no Senado tem sido tempestuoso desde então.
Mas a indisposição de muitos contra Trump é tamanha que Cruz agora pode contar com o apoio de cinco ex-postulantes à indicação republicana, entre eles o senador Lindsey Graham, da Carolina do Sul, que no início deste ano disse que a escolha entre Trump e Cruz "é como ser baleado ou envenenado".
Na corrida democrata, Bernie Sanders, senador do Vermont, tem uma pequena dianteira sobre a favorita Hillary Clinton nas sondagens de Wisconsin e tenta fortalecer o ímpeto que ganhou depois de vencer cinco das seis últimas prévias partidárias.
Mesmo assim, será uma tarefa dura derrotar a ex-secretária de Estado e conquistar a indicação do partido para a eleição presidencial do dia 8 de novembro.