Taxas de juros precisam aumentar globalmente, diz BIS
Instituição alerta para o risco de inflação global permanecer "entricheirada"
Da Redação
Publicado em 26 de junho de 2011 às 14h13.
Basileia - As taxas de juros globais devem aumentar para impedir que a inflação alta fique entrincheirada, disse o Banco de Compensações Internacionais (BIS) neste domingo.
O banco também alertou que o atraso do corte de déficits poderia intensificar a crise de dívida soberana e ter graves consequências se os investidores perderem a confiança em uma grande economia como a dos Estados Unidos.
"Com o início de aumentos mais intensos nos preços dos alimentos, energia e outras commodities, a inflação se tornou uma preocupação global," afirmou o BIS em relatório anual.
"Uma política monetária global mais rígida é necessária para conter as pressões inflacionárias e afastar os riscos à estabilidade financeira."
Dos quatro principais bancos centrais, o Banco Central Europeu é o único que aumentou as taxas desde a intensificação da crise financeira no final de 2008.
Os bancos centrais podem ter de aumentar as taxas de juros a um ritmo mais acelerado do que anteriormente, disse o BIS, acrescentando que, enquanto o crescimento global está robusto, os preços de alimentos e commodities podem continuar altos ou aumentar ainda mais.
As potências econômicas do G20 concordaram em Paris na quinta-feira em combater a alta nos preços de alimentos, impulsionando a produção agrícola, a transparência no mercado de alimentos e a coordenação de políticas, depois que os preços mundiais dos alimentos atingiram uma alta recorde no início deste ano.
O acordo é mais uma indicação de que os legisladores globais estão indo além das ferramentas tradicionais para sustentar o crescimento econômico, que mostrou sinais de desaceleração nos últimos meses.
Segundo o BIS, as expectativas de inflação sugerem que a credibilidade de longo prazo dos bancos centrais tem sobrevivido por enquanto ao aumento repentino da inflação, mas as taxas de juros devem aumentar para garantir essa sustentação.
"O grande perigo é que as expectativas de inflação no longo prazo começarão a aumentar, e os atuais desenvolvimentos em preço e as posturas políticas estão nos conduzindo na direção errada."
Basileia - As taxas de juros globais devem aumentar para impedir que a inflação alta fique entrincheirada, disse o Banco de Compensações Internacionais (BIS) neste domingo.
O banco também alertou que o atraso do corte de déficits poderia intensificar a crise de dívida soberana e ter graves consequências se os investidores perderem a confiança em uma grande economia como a dos Estados Unidos.
"Com o início de aumentos mais intensos nos preços dos alimentos, energia e outras commodities, a inflação se tornou uma preocupação global," afirmou o BIS em relatório anual.
"Uma política monetária global mais rígida é necessária para conter as pressões inflacionárias e afastar os riscos à estabilidade financeira."
Dos quatro principais bancos centrais, o Banco Central Europeu é o único que aumentou as taxas desde a intensificação da crise financeira no final de 2008.
Os bancos centrais podem ter de aumentar as taxas de juros a um ritmo mais acelerado do que anteriormente, disse o BIS, acrescentando que, enquanto o crescimento global está robusto, os preços de alimentos e commodities podem continuar altos ou aumentar ainda mais.
As potências econômicas do G20 concordaram em Paris na quinta-feira em combater a alta nos preços de alimentos, impulsionando a produção agrícola, a transparência no mercado de alimentos e a coordenação de políticas, depois que os preços mundiais dos alimentos atingiram uma alta recorde no início deste ano.
O acordo é mais uma indicação de que os legisladores globais estão indo além das ferramentas tradicionais para sustentar o crescimento econômico, que mostrou sinais de desaceleração nos últimos meses.
Segundo o BIS, as expectativas de inflação sugerem que a credibilidade de longo prazo dos bancos centrais tem sobrevivido por enquanto ao aumento repentino da inflação, mas as taxas de juros devem aumentar para garantir essa sustentação.
"O grande perigo é que as expectativas de inflação no longo prazo começarão a aumentar, e os atuais desenvolvimentos em preço e as posturas políticas estão nos conduzindo na direção errada."