Mundo

Suu Kyi diz que a relação EUA-Mianmar não é hostil à China

Durante sua visita aos Estados Unidos, a ganhadora do Prêmio Nobel da Paz afirmou que não gostaria que as relações entre os Estados Unidos e Mianmar fossem vistas

Aung San Suu Kyi fala no Instituto da Paz e Sociedade da Ásia: Suu Kyi, de 67 anos, chegou aos Estados Unidos na segunda-feira (©AFP/Getty Images / Chip Somodevilla/Getty Images)

Aung San Suu Kyi fala no Instituto da Paz e Sociedade da Ásia: Suu Kyi, de 67 anos, chegou aos Estados Unidos na segunda-feira (©AFP/Getty Images / Chip Somodevilla/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2012 às 16h19.

Washington - A líder da oposição birmanesa Aung San Suu Kyi afirmou nesta terça-feira que manter relações com os Estados Unidos não representa uma postura hostial em relação à China e espera por melhores vínculos com as potências regionais asiáticas.

Durante sua visita aos Estados Unidos, a ganhadora do Prêmio Nobel da Paz afirmou que não gostaria que as relações entre os Estados Unidos e Mianmar fossem vistas como hostis em relação à China, o principal aliado da antiga junta militar birmanesa.

"Não significa que, porque os Estados Unidos estão interessados em Mianmar, que isso deva ser visto como hostil em relação à China", afirmou a líder opositora no Instituto da Paz e Sociedade da Ásia.

"Podemos utilizar nossa nova situação para fortalecer as relações entre os três países", enfatizou.

Anteriormente, a secretária de Estado Hillary Clinton recebeu nesta terça-feira pela primeira vez Aung San Suu Kyi.

"Há muito entusiasmo e expectativa pelo fato de que tenha podido vir", afirmou Hillary a Aung San Suu Kyi ante os fotógrafos e cinegrafistas no departamento de Estado.

Suu Kyi, de 67 anos, chegou aos Estados Unidos na segunda-feira.

Ela irá na quarta-feira ao Capitólio, onde receberá a Congressional Gold Medal, a condecoração máxima concedida pelo Congresso americano.

Também visitará Nova York, Connecticut, Massachusetts, Indiana, Kentucky e Califórnia, onde discursará em universidades, recebendo honras e se reunirá com refugiados birmaneses.

O presidente Barack Obama provavelmente fará um intervalo em sua campanha pela reeleição para reunir-se com ela, apesar de a Casa Branca não confirmar o encontro.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais de Mundo

Mais de R$ 4,3 mil por pessoa: Margem Equatorial já aumenta pib per capita do Suriname

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais

Conselho da Europa pede que países adotem noção de consentimento nas definições de estupro

Tesla reduz preços e desafia montadoras no mercado automotivo chinês