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Strauss-Kahn pagou caro 'por falta de juízo passageira'

A afirmação é de um de seus advogados, Benjamin Brafman, ao admitir a relação sexual com a camareira de um hotel

Strauss-Kahn: partidários do ex-chefe do FMI querem ele nas eleições francesas (Getty Images)

Strauss-Kahn: partidários do ex-chefe do FMI querem ele nas eleições francesas (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2011 às 20h20.

São Paulo - O ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional Dominique Strauss-Kahn teve "uma falta de juízo passageira" pela qual pagou um "alto preço", disse nesta quarta-feira um de seus advogados, Benjamin Brafman, ao admitir a relação sexual com a camareira de um hotel.

"Há uma grande diferença entre uma relação sexual e uma agressão", disse Brafman em entrevista à rede de televisão americana NBC.

"Se você faz apenas algo impróprio, não é levado à justiça", destacou o advogado, insistindo que "um homem não se resume a uma falta de juízo passageira".

"Ele pagou um preço muito alto por uma falta de juízo passageira, que absolutamente não foi criminosa".

Os advogados de Strauss-Kahn jamais negaram a relação sexual entre o então diretor-gerente do FMI e a camareira do hotel Sofitel de Nova York, Nafissatou Diallo, no dia 14 de maio.

A mulher alegou ter sido estuprada e Strauss-Kahn foi detido pela polícia de Nova York no avião, quando se preparava para viajar à França.

"A cena deste homem saindo nu do banheiro e pulando sobre a camareira, sem cerimônia, é inverossímil", disse Brafman.

Strauss-Kahn desfrutou nesta quarta-feira sua primeira manhã como homem livre, em sua residência no bairro de Tribeca, em Nova York, um dia após o Tribunal Penal de Manhattan arquivar o caso por tentativa de estupro e agressão sexual.

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