Soldados acham químicos em túnel de rebeldes sírios, diz TV
A TV estatal síria informou que soldados encontraram agentes químicos em túneis de rebeldes em um subúrbio de Damasco, neste sábado
Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2013 às 12h20.
Beirute - A TV estatal síria informou que soldados encontraram agentes químicos em túneis de rebeldes em um subúrbio de Damasco, neste sábado, e alguns soldados estavam "sufocando".
A notícia intensificou a disputa sobre a responsabilidade por um ataque com gás sarín que matou centenas de pessoas nesta semana, segundo relatos dos insurgentes.
Um alto funcionário de desarmamento da ONU chegou a Damasco neste sábado para pressionar pelo acesso de inspetores ao local do ataque e os Estados Unidos estavam realinhando suas forças navais na região para dar ao presidente Barack Obama a opção de um ataque contra a Síria.
Relatos da oposição síria apontam que entre 500 e mais de 1.000 civis foram mortos por gás colocado em munições lançadas por forças leais ao presidente Bashar al-Assad. Imagens de vídeo dos corpos das vítimas aumentaram os pedidos no Ocidente para uma dura resposta, liderada pelos EUA, dois anos e meio depois de iniciado o levante contra o governo da Síria, sem que haja uma reação internacional ao conflito.
Em uma clara tentativa de fortalecer os desmentidos do governo de responsabilidade pelo suposto ataque químico, a televisão estatal síria afirmou que os soldados se depararam com agentes químicos em túneis usados pelos rebeldes no subúrbio de Jobar e alguns ficaram sufocados pela fumaça.
Uma unidade do Exército estava se preparando para invadir o subúrbio controlada pelos insurgentes, acrescentou a TV.
Ativistas da oposição síria acusam as forças de Assad de ter disparado projéteis com gás nervoso em bairros rebeldes na madrugada de quarta-feira. No final da semana, os ativistas cruzaram linhas de frente em torno de Damasco para buscar amostras de tecidos de vítimas do ataque.
O governo sírio diz que nunca iria recorrer a armas químicas contra cidadãos sírios. E, anteriormente, já havia acusado os rebeldes de fazer isso para obter vantagem no campo de batalha, uma alegação contestada por líderes ocidentais.
O governo de Assad sugeriu que os rebeldes podem ter realizado o último ataque para provocar a intervenção estrangeira no país.
Obama vem hesitando há tempos em intervir na Síria, com receio de que isso possa desencadear um conflito sectário mais abrangente no Oriente Médio, e ele reiterou essa relutância na sexta-feira.
Beirute - A TV estatal síria informou que soldados encontraram agentes químicos em túneis de rebeldes em um subúrbio de Damasco, neste sábado, e alguns soldados estavam "sufocando".
A notícia intensificou a disputa sobre a responsabilidade por um ataque com gás sarín que matou centenas de pessoas nesta semana, segundo relatos dos insurgentes.
Um alto funcionário de desarmamento da ONU chegou a Damasco neste sábado para pressionar pelo acesso de inspetores ao local do ataque e os Estados Unidos estavam realinhando suas forças navais na região para dar ao presidente Barack Obama a opção de um ataque contra a Síria.
Relatos da oposição síria apontam que entre 500 e mais de 1.000 civis foram mortos por gás colocado em munições lançadas por forças leais ao presidente Bashar al-Assad. Imagens de vídeo dos corpos das vítimas aumentaram os pedidos no Ocidente para uma dura resposta, liderada pelos EUA, dois anos e meio depois de iniciado o levante contra o governo da Síria, sem que haja uma reação internacional ao conflito.
Em uma clara tentativa de fortalecer os desmentidos do governo de responsabilidade pelo suposto ataque químico, a televisão estatal síria afirmou que os soldados se depararam com agentes químicos em túneis usados pelos rebeldes no subúrbio de Jobar e alguns ficaram sufocados pela fumaça.
Uma unidade do Exército estava se preparando para invadir o subúrbio controlada pelos insurgentes, acrescentou a TV.
Ativistas da oposição síria acusam as forças de Assad de ter disparado projéteis com gás nervoso em bairros rebeldes na madrugada de quarta-feira. No final da semana, os ativistas cruzaram linhas de frente em torno de Damasco para buscar amostras de tecidos de vítimas do ataque.
O governo sírio diz que nunca iria recorrer a armas químicas contra cidadãos sírios. E, anteriormente, já havia acusado os rebeldes de fazer isso para obter vantagem no campo de batalha, uma alegação contestada por líderes ocidentais.
O governo de Assad sugeriu que os rebeldes podem ter realizado o último ataque para provocar a intervenção estrangeira no país.
Obama vem hesitando há tempos em intervir na Síria, com receio de que isso possa desencadear um conflito sectário mais abrangente no Oriente Médio, e ele reiterou essa relutância na sexta-feira.