Soldado que matou Bin Laden diz que ficou sem seguro médico
Soldado está sem seguro médico após sair das Forças Armadas, denunciou o próprio militar em entrevista publicada nesta segunda-feira pela revista "Esquire"
Da Redação
Publicado em 11 de fevereiro de 2013 às 19h12.
Washington - O soldado americano que matou Osama bin Laden em uma operação no Paquistão em maio de 2011 está sem seguro médico após sair das Forças Armadas, denunciou o próprio militar em entrevista publicada nesta segunda-feira pela revista "Esquire".
"O seguro de saúde para mim e minha família terminou na noite de sexta-feira (em setembro de 2012). Perguntei se haveria algum tipo de transição entre o Tricare (seguro médico dos soldados) e o Blue Cross Blue Shield (seguro civil)", disse o ex-soldado, do qual não se sabe seu nome.
"Me disseram que não. "Está fora do serviço, sua cobertura acabou. Obrigado por seus dezesseis anos de serviço"", contou o ex-militar, que era membro dos Seals, unidade de elite da Marinha dos Estados Unidos. Agora, o ex-soldado terá que pagar US$ 500 pela cobertura médica.
Segundo as leis militares, um antigo soldado só recebe cobertura médica transitória se aceitar permanecer como membro ativo da reserva.
Na entrevista, a primeira que concede desde a operação que matou o líder da Al Qaeda em seu esconderijo, o ex-soldado também revelou alguns detalhes da missão.
"Disparei duas vezes em sua testa. A segunda, quando estava caindo. Ele se encolheu em frente de sua cama e voltei a disparar, no mesmo lugar", relembrou ao explicar os 15 segundos que demorou para eliminar Bin Laden.
O líder da Al Qaeda se abraçou a sua esposa como proteção e tinha ao alcance de sua mão uma arma, mas não podia ver já que o ambiente estava escuro.
O soldado, no entanto, contava com óculos de visão infravermelha e por isso podia observar o que estava ocorrendo. "Tem uma arma próxima, é uma ameaça. Tenho que atirar na cabeça para que não tenha a oportunidade de dar um tiro", acrescentou o soldado, que relatou como um dos filhos de Bin Laden começou a chorar ao ver seu pai morto.
Além disso, o ex-militar relembrou os momentos difíceis de sua volta aos EUA e de como, devido à pressão, seu casamento desmoronou.
Washington - O soldado americano que matou Osama bin Laden em uma operação no Paquistão em maio de 2011 está sem seguro médico após sair das Forças Armadas, denunciou o próprio militar em entrevista publicada nesta segunda-feira pela revista "Esquire".
"O seguro de saúde para mim e minha família terminou na noite de sexta-feira (em setembro de 2012). Perguntei se haveria algum tipo de transição entre o Tricare (seguro médico dos soldados) e o Blue Cross Blue Shield (seguro civil)", disse o ex-soldado, do qual não se sabe seu nome.
"Me disseram que não. "Está fora do serviço, sua cobertura acabou. Obrigado por seus dezesseis anos de serviço"", contou o ex-militar, que era membro dos Seals, unidade de elite da Marinha dos Estados Unidos. Agora, o ex-soldado terá que pagar US$ 500 pela cobertura médica.
Segundo as leis militares, um antigo soldado só recebe cobertura médica transitória se aceitar permanecer como membro ativo da reserva.
Na entrevista, a primeira que concede desde a operação que matou o líder da Al Qaeda em seu esconderijo, o ex-soldado também revelou alguns detalhes da missão.
"Disparei duas vezes em sua testa. A segunda, quando estava caindo. Ele se encolheu em frente de sua cama e voltei a disparar, no mesmo lugar", relembrou ao explicar os 15 segundos que demorou para eliminar Bin Laden.
O líder da Al Qaeda se abraçou a sua esposa como proteção e tinha ao alcance de sua mão uma arma, mas não podia ver já que o ambiente estava escuro.
O soldado, no entanto, contava com óculos de visão infravermelha e por isso podia observar o que estava ocorrendo. "Tem uma arma próxima, é uma ameaça. Tenho que atirar na cabeça para que não tenha a oportunidade de dar um tiro", acrescentou o soldado, que relatou como um dos filhos de Bin Laden começou a chorar ao ver seu pai morto.
Além disso, o ex-militar relembrou os momentos difíceis de sua volta aos EUA e de como, devido à pressão, seu casamento desmoronou.