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Sobe para 95 o número de casos de zika no Equador

Foram contabilizados três infectados a mais que na semana passada e, entre os pacientes há sete grávidas, que estão sendo submetidas a exames


	Zika: do total de casos registrados, 75 são autóctones e 20 importados
 (Nelson Almeida/AFP)

Zika: do total de casos registrados, 75 são autóctones e 20 importados (Nelson Almeida/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2016 às 15h59.

Quito - O número de infectados pelo zika vírus no Equador subiu para 95, segundo um reporte do Ministério da Saúde Pública que indica que há 117 casos suspeitos.

Foram contabilizados três infectados a mais que na semana passada e, entre os pacientes há sete grávidas, que estão sendo submetidas a exames "para detectar possíveis complicações e dar acompanhamento ao recém-nascido", afirma o Ministério.

O zika vírus circula atualmente em grande parte de países da América Latina e do Caribe e, apesar de causar sintomas leves entre a maior parte de infectados, o grande temor tem a ver com sua provável relação com casos de microcefalia e a síndrome neurológica de Guillain-Barré.

Do total de casos registrados, 75 são autóctones e 20 importados e, entre estes últimos, 19 correspondem a pessoas que tinham viajado à Colômbia e uma à Venezuela.

Por províncias, Manabí, com 27, é a que concentra o maior número de casos, seguida de Pichincha, com 23, Guaias (18) e Los Ríos (10), enquanto outras têm números menores de doentes.

Dos doentes, 44 são homens e 51 mulheres.

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) advertiu hoje que teme uma expansão de vírus como o da zika e de doenças como a hepatite A e surtos de gastroenterite e gripe após o tremor de sábado no litoral norte do Equador.

"É uma população que perdeu suas casas, mais de 20 mil pessoas estão expostas vivendo em refúgios, é preciso ter cuidado com o fornecimento de água, a lavagem de mãos, as picadas de mosquitos", explicou à Agência Efe Gina Tambini, representante da OPAS no país andino.

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