Sobe para 22 o número de mortos nos protestos na Tailândia
Número de vítimas dos protestos antigovernamentais na Tailândia chegou a 22 nesta segunda
Da Redação
Publicado em 24 de fevereiro de 2014 às 09h47.
Bangcoc - O número de vítimas dos protestos antigovernamentais na Tailândia chegou a 22 nesta segunda-feira, quando foi confirmada a morte de dois policiais feridos em um confronto com manifestantes na última semana.
No total, três agentes morreram em consequência do confronto entre forças de segurança e manifestantes na última terça-feira, no qual quatro manifestantes também morreram - todos por disparos -, informou a imprensa local.
Uma menina de 6 anos também não conseguiu resistir aos ferimentos de um ataque explosivo registrado na madrugada de domingo, quando uma bomba foi lançada contra uma concentração de manifestantes na área comercial de Bangcoc.
Trata-se da irmã mais velha de criança que morreu no ataque, que, além disso, causou a morte de uma mulher e deixou outros 22 feridos, alguns deles com muita gravidade, segundo o diário "The Nation".
A primeira-ministra interina da Tailândia, Yingluck Shinawatra, condenou os ataques aos acampamentos antigovernamentais e disse que é contra o uso da violência.
"Eu gostaria de condenar o uso da violência que causou mortes e feridos em Trat (leste da Tailândia) e, especialmente, em Ratchaprasong (Bangcoc), onde ocorre a morte de crianças. Isso é muito triste", escreveu Yingluck em seu perfil no Facebook, onde também cobrou justiça às autoridades.
Na noite de sábado, uma menina de 5 anos morreu e 35 pessoas foram feridas em um acampamento antigovernamental na província de Trat, a cerca de 300 quilômetros ao leste de Bangcoc, no ataque de um grupo não identificado com armas e explosivos.
Os atacantes lançaram pelo menos três granadas contra um posto de comida que se encontrava perto do palco onde um dos líderes dos protestos pronunciava um discurso no mercado de Yingcharoen, no distrito de Khao Saming, em uma das províncias do leste do país.
Após o lançamento dos explosivos, os agressores abriram fogo com fuzis M16 contra o estabelecimento e o palco.
Desde quando as manifestações começaram, em outubro passado, 22 pessoas já morreram - a maioria manifestante - e mais de 750 ficaram feridas.
Os protestos antigovernamentais exigem a queda do governo para criar um conselho (não eleito) que aborde uma reforma do sistema político, considerado corrupto e ao serviço dos interesses do ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, irmão de Yingluck.
A Tailândia vive uma grave crise política desde o golpe militar que depôs Thaksin em setembro de 2006. Desde então, seus opositores e partidários recorrem às mobilizações populares para derrubar o chamado governo interino.
Bangcoc - O número de vítimas dos protestos antigovernamentais na Tailândia chegou a 22 nesta segunda-feira, quando foi confirmada a morte de dois policiais feridos em um confronto com manifestantes na última semana.
No total, três agentes morreram em consequência do confronto entre forças de segurança e manifestantes na última terça-feira, no qual quatro manifestantes também morreram - todos por disparos -, informou a imprensa local.
Uma menina de 6 anos também não conseguiu resistir aos ferimentos de um ataque explosivo registrado na madrugada de domingo, quando uma bomba foi lançada contra uma concentração de manifestantes na área comercial de Bangcoc.
Trata-se da irmã mais velha de criança que morreu no ataque, que, além disso, causou a morte de uma mulher e deixou outros 22 feridos, alguns deles com muita gravidade, segundo o diário "The Nation".
A primeira-ministra interina da Tailândia, Yingluck Shinawatra, condenou os ataques aos acampamentos antigovernamentais e disse que é contra o uso da violência.
"Eu gostaria de condenar o uso da violência que causou mortes e feridos em Trat (leste da Tailândia) e, especialmente, em Ratchaprasong (Bangcoc), onde ocorre a morte de crianças. Isso é muito triste", escreveu Yingluck em seu perfil no Facebook, onde também cobrou justiça às autoridades.
Na noite de sábado, uma menina de 5 anos morreu e 35 pessoas foram feridas em um acampamento antigovernamental na província de Trat, a cerca de 300 quilômetros ao leste de Bangcoc, no ataque de um grupo não identificado com armas e explosivos.
Os atacantes lançaram pelo menos três granadas contra um posto de comida que se encontrava perto do palco onde um dos líderes dos protestos pronunciava um discurso no mercado de Yingcharoen, no distrito de Khao Saming, em uma das províncias do leste do país.
Após o lançamento dos explosivos, os agressores abriram fogo com fuzis M16 contra o estabelecimento e o palco.
Desde quando as manifestações começaram, em outubro passado, 22 pessoas já morreram - a maioria manifestante - e mais de 750 ficaram feridas.
Os protestos antigovernamentais exigem a queda do governo para criar um conselho (não eleito) que aborde uma reforma do sistema político, considerado corrupto e ao serviço dos interesses do ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, irmão de Yingluck.
A Tailândia vive uma grave crise política desde o golpe militar que depôs Thaksin em setembro de 2006. Desde então, seus opositores e partidários recorrem às mobilizações populares para derrubar o chamado governo interino.