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Síria nega ataques e diz aos EUA para criticarem militantes

País negou as acusações "fabricadas" pelos Estados Unidos de que forças sírias miram civis em ataques aéreos

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2014 às 08h26.

Beirute - A Síria negou as acusações "fabricadas" pelos Estados Unidos de que forças sírias miram civis em ataques aéreos, e disse que o governo norte-americano deveria, na verdade, criticar os militantes radicais do Estado Islâmico que mataram cidadãos dos EUA.

O Departamento de Estado dos EUA disse na quarta-feira que estava "horrorizado" com os ataques de forças do governo sírio na província de Raqqa, os quais, segundo o órgão, mataram "dezenas de civis e destruíram áreas residenciais".

"O Exército Árabe Sírio não mira civis e não vai mirar", disse o ministro da Informação, Omran al-Zoubi, na noite de quinta-feira, segundo a agência de notícias estatal Sana.

O ministro disse que os EUA receberam informações de "organizações terroristas" na Síria, como o Estado Islâmico e a Frente Nusra, da Al Qaeda.

Ataques de forças do governo na terça-feira na província no norte do país mataram 95 civis, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, entidade com sede na Grã-Bretanha. Raqqa é reduto do Estado Islâmico, grupo militante radical que tomou porções de território na Síria e no Iraque.

O Exército sírio e forças lideradas pelos EUA estão atacando posições do Estado Islâmico ma Síria em campanhas separadas, e ambos dizem estar combatendo grupos militantes.

"O Departamento de Estado dos EUA deveria, em vez disso, mostrar respeito à alma dos norte-americanos vítimas de terroristas da organização Daesh (Estado Islâmico) e não direcionar acusações fabricadas ao Estado sírio, que tem enfrentado terroristas há anos", disse Soubi, segundo a Sana.

Três civis norte-americanos --dois jornalistas e um trabalhador de ajuda humanitária-- foram decapitados pelo Estados Islâmico.

Os EUA apoiam rebeldes contra o governo sírio e querem treinar e equipar alguns deles para enfrentar o Estado Islâmico.

O governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, considera todos os oponentes ao regime como extremistas.

A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que cerca de 200.000 pessoas foram mortas na guerra civil da Síria desde 2011.

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Beirute - A Síria negou as acusações "fabricadas" pelos Estados Unidos de que forças sírias miram civis em ataques aéreos, e disse que o governo norte-americano deveria, na verdade, criticar os militantes radicais do Estado Islâmico que mataram cidadãos dos EUA.

O Departamento de Estado dos EUA disse na quarta-feira que estava "horrorizado" com os ataques de forças do governo sírio na província de Raqqa, os quais, segundo o órgão, mataram "dezenas de civis e destruíram áreas residenciais".

"O Exército Árabe Sírio não mira civis e não vai mirar", disse o ministro da Informação, Omran al-Zoubi, na noite de quinta-feira, segundo a agência de notícias estatal Sana.

O ministro disse que os EUA receberam informações de "organizações terroristas" na Síria, como o Estado Islâmico e a Frente Nusra, da Al Qaeda.

Ataques de forças do governo na terça-feira na província no norte do país mataram 95 civis, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, entidade com sede na Grã-Bretanha. Raqqa é reduto do Estado Islâmico, grupo militante radical que tomou porções de território na Síria e no Iraque.

O Exército sírio e forças lideradas pelos EUA estão atacando posições do Estado Islâmico ma Síria em campanhas separadas, e ambos dizem estar combatendo grupos militantes.

"O Departamento de Estado dos EUA deveria, em vez disso, mostrar respeito à alma dos norte-americanos vítimas de terroristas da organização Daesh (Estado Islâmico) e não direcionar acusações fabricadas ao Estado sírio, que tem enfrentado terroristas há anos", disse Soubi, segundo a Sana.

Três civis norte-americanos --dois jornalistas e um trabalhador de ajuda humanitária-- foram decapitados pelo Estados Islâmico.

Os EUA apoiam rebeldes contra o governo sírio e querem treinar e equipar alguns deles para enfrentar o Estado Islâmico.

O governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, considera todos os oponentes ao regime como extremistas.

A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que cerca de 200.000 pessoas foram mortas na guerra civil da Síria desde 2011.

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