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Síria apresenta supostas provas do uso de armas por rebeldes

Governo sírio apresentou ao Conselho de Segurança da ONU provas que supostamente vinculam oposição ao ataque químico

Membro do Exército Livre Sírio escolta carro da ONU: "foi a oposição, não o Estado, que utilizou armas químicas", disse ministro sírio (Bassam Khabieh/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2013 às 11h27.

Damasco - A Síria apresentou ao Conselho de Segurança da ONU "provas" que supostamente vinculam os opositores ao ataque químico que ocorreu há uma semana nos arredores de Damasco e que causou a morte de centenas de pessoas.

"Entregamos para as Nações Unidas todas as provas e documentos que mostram que foi a oposição, não o Estado, que utilizou armas químicas", disse o vice-ministro sírio de Relações Exteriores, Faiçal Miqdad.

O vice-ministro explicou que o regime sírio entregou ontem as supostas evidências do ataque e disse o governo nunca usaria armas químicas contra seu povo "caso as tivessem".

Uma missão da ONU se encontra atualmente na Síria para investigar os casos de supostos ataques químicos, pelos quais o regime e a oposição se acusam mutuamente. A equipe das Nações Unidas deverá ficar até sábado no país.

Os inspetores visitaram hoje os subúrbios de Zamalka e Yobar, na periferia da capital, para reunir depoimentos e provas do ataque, que foi denunciado pelos opositores e coincidiu com uma ofensiva das forças governamentais contra os rebeldes.

A equipe da ONU, que esteve na segunda-feira na cidade de Al Muadamiya e foi alvejada por franco-atiradores, teve que adiar para hoje sua nova visita à periferia da capital. A inspeção de ontem foi adiada por razões de segurança.

O governo sírio negou em reiteradas ocasiões o uso de armas químicas contra a população, mas os Estados Unidos e outros países aliados estão convencidos da responsabilidade de Damasco no ataque e ameaçam lançar uma intervenção militar.

O ministro sírio das Relações Exteriores, Walid Muallem, desafiou ontem esses países a demonstrarem que seu exército utilizou armas químicas contra os civis e disse que o regime se defenderá de um eventual ataque "com todos os meios disponíveis".

*Matéria atualizada às 11h28

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Damasco - A Síria apresentou ao Conselho de Segurança da ONU "provas" que supostamente vinculam os opositores ao ataque químico que ocorreu há uma semana nos arredores de Damasco e que causou a morte de centenas de pessoas.

"Entregamos para as Nações Unidas todas as provas e documentos que mostram que foi a oposição, não o Estado, que utilizou armas químicas", disse o vice-ministro sírio de Relações Exteriores, Faiçal Miqdad.

O vice-ministro explicou que o regime sírio entregou ontem as supostas evidências do ataque e disse o governo nunca usaria armas químicas contra seu povo "caso as tivessem".

Uma missão da ONU se encontra atualmente na Síria para investigar os casos de supostos ataques químicos, pelos quais o regime e a oposição se acusam mutuamente. A equipe das Nações Unidas deverá ficar até sábado no país.

Os inspetores visitaram hoje os subúrbios de Zamalka e Yobar, na periferia da capital, para reunir depoimentos e provas do ataque, que foi denunciado pelos opositores e coincidiu com uma ofensiva das forças governamentais contra os rebeldes.

A equipe da ONU, que esteve na segunda-feira na cidade de Al Muadamiya e foi alvejada por franco-atiradores, teve que adiar para hoje sua nova visita à periferia da capital. A inspeção de ontem foi adiada por razões de segurança.

O governo sírio negou em reiteradas ocasiões o uso de armas químicas contra a população, mas os Estados Unidos e outros países aliados estão convencidos da responsabilidade de Damasco no ataque e ameaçam lançar uma intervenção militar.

O ministro sírio das Relações Exteriores, Walid Muallem, desafiou ontem esses países a demonstrarem que seu exército utilizou armas químicas contra os civis e disse que o regime se defenderá de um eventual ataque "com todos os meios disponíveis".

*Matéria atualizada às 11h28

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