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Serviços nos canteiros de Belo Monte são retomados

Os trabalhos foram suspensos por medida de segurança depois que trabalhadores quebraram e incendiaram os três mais importantes canteiros do empreendimento

Caminhões trabalham em obra da barragem principal de Belo Monte: logo após a destruição o CCBM decidiu dar folga coletiva para 15 mil trabalhadores (Germano Lüders/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2012 às 16h06.

Cuiabá - Os serviços começam voltar à rotina dentro dos canteiros de obras da Usina Hidrelétrica Belo Monte , no rio Xingu, em Altamira do Pará. De acordo com a assessoria do Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM), nesta sexta-feira retornaram os funcionários que residem em Altamira e regiões vizinhas. Os primeiros trabalhadores chegaram no início da madrugada.

Os trabalhos foram suspensos, segundo o CCBM, por medida de segurança depois que trabalhadores quebraram e incendiaram os três mais importantes canteiros do empreendimento, os sítios Belo Monte, Pimental e Canal e Diques, no último fim de semana.

Na próxima segunda-feira (19) há previsão do retorno dos trabalhadores que já estavam alojados dentro dos canteiros e que foram liberados pelo CCBM após as ações de depredação, mas que moram noutros estados. Os serviços essenciais retornaram na quarta-feira (14). Serviços essenciais são os prestados por funcionários administrativos, que atuam na cozinha, eletricistas, limpeza, nas estações de tratamento de água e esgoto, entre outros.


A destruição dos canteiros de Belo Monte, a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, ocorreu no início das negociações da pauta de reivindicações entre o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Pará (Sintrapav-PA) e o CCBM. A data base dos trabalhadores é novembro. O presidente do Sintrapav/PA, Roginel Gobbo, disse que as ações foram realizadas "por pessoas infiltradas entre os trabalhadores".

Logo após a destruição o CCBM decidiu dar folga coletiva para 15 mil trabalhadores. Para garantir o retorno dos trabalhadores e assegurar a segurança nos canteiros, a tropa de choque da Polícia Militar do Pará e 40 homens da Força Nacional permanecerão no local por tempo indeterminado.

Na Polícia Civil o delegado responsável pelo inquérito, Rodrigo Leão, disse que os operários envolvidos serão indiciados pelos crimes de incêndio criminoso, formação de quadrilha, roubo e lesão corporal. Sete pessoas foram presas em flagrante.

O CCBM disse ainda, por meio de sua assessoria de imprensa, que "foram depredadas instalações de refeitórios, alojamentos, áreas de lazer, escritórios e oficinas". Nos dias das ações, os trabalhadores teriam se apoderado "de caminhões e outros equipamentos e ainda fizeram um bloqueio na Rodovia Transamazônica, impedindo o acesso aos canteiros de obras e impossibilitando a imediata retirada dos funcionários alojados para acomodações em hotéis de Altamira (PA)".

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Cuiabá - Os serviços começam voltar à rotina dentro dos canteiros de obras da Usina Hidrelétrica Belo Monte , no rio Xingu, em Altamira do Pará. De acordo com a assessoria do Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM), nesta sexta-feira retornaram os funcionários que residem em Altamira e regiões vizinhas. Os primeiros trabalhadores chegaram no início da madrugada.

Os trabalhos foram suspensos, segundo o CCBM, por medida de segurança depois que trabalhadores quebraram e incendiaram os três mais importantes canteiros do empreendimento, os sítios Belo Monte, Pimental e Canal e Diques, no último fim de semana.

Na próxima segunda-feira (19) há previsão do retorno dos trabalhadores que já estavam alojados dentro dos canteiros e que foram liberados pelo CCBM após as ações de depredação, mas que moram noutros estados. Os serviços essenciais retornaram na quarta-feira (14). Serviços essenciais são os prestados por funcionários administrativos, que atuam na cozinha, eletricistas, limpeza, nas estações de tratamento de água e esgoto, entre outros.


A destruição dos canteiros de Belo Monte, a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, ocorreu no início das negociações da pauta de reivindicações entre o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Pará (Sintrapav-PA) e o CCBM. A data base dos trabalhadores é novembro. O presidente do Sintrapav/PA, Roginel Gobbo, disse que as ações foram realizadas "por pessoas infiltradas entre os trabalhadores".

Logo após a destruição o CCBM decidiu dar folga coletiva para 15 mil trabalhadores. Para garantir o retorno dos trabalhadores e assegurar a segurança nos canteiros, a tropa de choque da Polícia Militar do Pará e 40 homens da Força Nacional permanecerão no local por tempo indeterminado.

Na Polícia Civil o delegado responsável pelo inquérito, Rodrigo Leão, disse que os operários envolvidos serão indiciados pelos crimes de incêndio criminoso, formação de quadrilha, roubo e lesão corporal. Sete pessoas foram presas em flagrante.

O CCBM disse ainda, por meio de sua assessoria de imprensa, que "foram depredadas instalações de refeitórios, alojamentos, áreas de lazer, escritórios e oficinas". Nos dias das ações, os trabalhadores teriam se apoderado "de caminhões e outros equipamentos e ainda fizeram um bloqueio na Rodovia Transamazônica, impedindo o acesso aos canteiros de obras e impossibilitando a imediata retirada dos funcionários alojados para acomodações em hotéis de Altamira (PA)".

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