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Serra quer investir em distribuição de água e moradia no Nordeste

O candidato do PSDB promete enfatizar moradia para famílias que ganham até três salários mínimos

O presidenciável também declarou que pretende "olhar para o Brasil como um todo" (.)

O presidenciável também declarou que pretende "olhar para o Brasil como um todo" (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

São Paulo - O candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra, disse hoje (29) que é preciso voltar a fazer grandes investimento no Nordeste para solucionar problemas como o da seca.

"Vou voltar com esses grandes projetos de investimento na adução de água e na irrigação porque a irrigação diminuiu muito no Brasil. Está se fazendo a transposição do Rio São Francisco, mas é preciso levar a água do São Francisco para quem está do lado do São Francisco."

Serra esteve reunido na tarde de hoje (29) com membros da Associação dos Nordestinos de São Paulo (Anesp), na zona norte da capital. Essas pessoas entregaram várias reivindicações a Serra, a maior parte delas sobre moradia. Serra prometeu investir no setor. "Temos que enfatizar moradia para as famílias que ganham até três salários mínimos."

Segundo o presidente da Anesp, Carlos Roberto, outros candidatos à Presidência da República também foram convidados a participar de um encontro com a associação, mas até agora não responderam ao convite.

"Como presidente, vou olhar para o Brasil como um todo. Não é possível que o Brasil se desenvolva sem que todas as suas regiões se desenvolvam também. E dentro das minhas prioridades cabe um lugar muito importante e especial que é o Nordeste", disse Serra, depois de ter arriscado até alguns passos de dança nordestina com representantes da associação.

Segundo o candidato, os investimentos serão principalmente na área de infraestrutura. "Temos que investir bastante em estradas, ferrovias, portos e aeroportos. E muito em saúde, em segurança e educação, inclusive na educação para o trabalho", destacou. "O porto de Salvador é hoje o mais engarrafado e o mais precário do Brasil. A mercadoria baiana vai para [o porto de] Suape, em Pernambuco, e vem para Santos [litoral de São Paulo] para ser exportada, quando poderia ser exportada de lá mesmo, com custos menores para os exportadores e com mais emprego para quem lá mora."

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