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Série de ataques deixa mais de 30 mortos no Iraque

Os ataques acontecem depois de o grupo extremista Estado Islâmico ter tomado o controle no norte e no oeste do Iraque

 Veículos destruídos: explosão de carro-bomba perto de um mercado matou 14 pessoas (Thaier al-Sudani/Reuters)

Veículos destruídos: explosão de carro-bomba perto de um mercado matou 14 pessoas (Thaier al-Sudani/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2014 às 17h37.

Bagdá - Uma série de ataques, a maioria de carros-bomba mirando forças de segurança e mercados, matou pelo menos 30 pessoas nesta quarta-feira em Bagdá, capital do Iraque, de acordo com autoridades.

A explosão de um carro-bomba perto de um mercado matou 14 pessoas e feriu outras 35, informou um policial.

Diversos carros foram danificados na explosão.

Segundos antes, outro ataque fatal aconteceu quando carros-bomba atingiram um posto de controle usado pela polícia rodoviária perto de um mercado de animais, matando pelo menos 19 pessoas, segundo autoridades.

Policiais afirmaram que o ataque começou quando um homem-bomba lançou seu veículo carregado de explosivos em um posto no bairro de Nova Bagdá, matando cinco policiais e ferindo nove.

Forças de segurança fecharam as vias que levam ao local do ataque. Autoridades médicas confirmaram o número de mortos.

Na noite desta quarta-feira, um policial disse que um carro-bomba atingiu um posto policial no distrito de Ghadeer, no sul de Bagdá, matando seis policiais e dois civis.

Uma bomba colada a um mini ônibus também explodiu no sul de Bagdá, matando três passageiros, segundo a polícia.

Os ataques acontecem depois de o grupo extremista Estado Islâmico ter tomado o controle no norte e no oeste do Iraque, em uma operação relâmpago, no início do ano, afundando o país em sua pior crise desde a saída de tropas dos EUA em 2011.

Washington tem encorajado que as facções que brigam no Iraque deixem suas diferenças de lado a fim de controlar a insurgência do Estado Islâmico.

A minoria sunita, que antes dominava o país, reclama de ter sido levada à marginalização e à discriminação.

Queixas entre os sunitas e Bagdá são vistas como um dos principais fatores para a escalada do grupo extremista na região.

Fonte: Associated Press.

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