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Separatistas pressionam Kiev para retirar armamento pesado

Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia anunciou em comunicado que hoje começava a recuar seu armamento pesado da frente

Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia anunciou em comunicado que hoje começava a recuar seu armamento pesado da frente (Sergey Bobok/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2015 às 12h55.

Donetsk - O líder dos separatistas pró- Rússia de Donetsk, Aleksandr Zakharchenko, ameaçou nesta quinta-feira devolver o armamento pesado a suas milícias se as forças da Ucrânia não começarem a retirar o seu antes das 18h local (13h, em Brasília) da sexta-feira.

"A República Popular de Donetsk (RPD) dá a Kiev até as 19h de Moscou de 27 de fevereiro para começar a retirar seu armamento pesado. Caso contrário, a RPD voltará à linha de separação" entre as posições de ambos os grupos, disse Zakharchenko, citado pela agência dos rebeldes "DAN".

Pouco antes, o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia anunciou em comunicado que hoje começava a recuar seu armamento pesado da frente "em cumprimento com os acordos alcançados em Minsk em 12 de fevereiro".

Embora o porta-voz da operação militar desdobrada pelo governo de Kiev no leste da Ucrânia, Anatoli Stelmaj, tenha assegurado em seguida que as forças ucranianas já "começaram a retirar armamento ao longo de toda a linha de separação", os separatistas colocaram em dúvida a veracidade de suas declarações.

"Até agora, não temos informação alguma sobre a retirada do armamento pesado desde as posições ucranianas na linha de separação. Isto nos fazs duvidar da sinceridade da parte ucraniana para pôr fim à sangrenta guerra fratricida", disse o "número dois" do comando militar rebelde, Eduard Basurin.

Basurin acrescentou, antes do ultimato dado por Zakharchenko, que as milícias "prevêem concluir a retirada" da artilharia de grande calibre "estritamente de acordo com os prazos fixados pelos acordos de Minsk", negociados durante 16 horas pelos presidentes da Ucrânia, Rússia, Alemanha e França.

Enquanto isso, segundo Zakharchenko, os rebeldes já completaram a retirada de 90% de seu armamento pesado.

Também o alto comando ucraniano advertiu que "em caso de tentativas de ataques (dos separatistas pró-Rússia), o calendário da retirada do armamento pesado será corrigido" e ressaltou que "as tropas ucranianas estão plenamente preparadas para defender o país".

O Estado-Maior recalcou que a retirada será realizada sob a supervisão e verificação da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

"A parte ucraniana exige um cessar-fogo total e o cumprimento imediato dos acordos de Minsk por todos seus signatários", ressaltou o comando ucraniano.

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"A República Popular de Donetsk (RPD) dá a Kiev até as 19h de Moscou de 27 de fevereiro para começar a retirar seu armamento pesado. Caso contrário, a RPD voltará à linha de separação" entre as posições de ambos os grupos, disse Zakharchenko, citado pela agência dos rebeldes "DAN".

Pouco antes, o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia anunciou em comunicado que hoje começava a recuar seu armamento pesado da frente "em cumprimento com os acordos alcançados em Minsk em 12 de fevereiro".

Embora o porta-voz da operação militar desdobrada pelo governo de Kiev no leste da Ucrânia, Anatoli Stelmaj, tenha assegurado em seguida que as forças ucranianas já "começaram a retirar armamento ao longo de toda a linha de separação", os separatistas colocaram em dúvida a veracidade de suas declarações.

"Até agora, não temos informação alguma sobre a retirada do armamento pesado desde as posições ucranianas na linha de separação. Isto nos fazs duvidar da sinceridade da parte ucraniana para pôr fim à sangrenta guerra fratricida", disse o "número dois" do comando militar rebelde, Eduard Basurin.

Basurin acrescentou, antes do ultimato dado por Zakharchenko, que as milícias "prevêem concluir a retirada" da artilharia de grande calibre "estritamente de acordo com os prazos fixados pelos acordos de Minsk", negociados durante 16 horas pelos presidentes da Ucrânia, Rússia, Alemanha e França.

Enquanto isso, segundo Zakharchenko, os rebeldes já completaram a retirada de 90% de seu armamento pesado.

Também o alto comando ucraniano advertiu que "em caso de tentativas de ataques (dos separatistas pró-Rússia), o calendário da retirada do armamento pesado será corrigido" e ressaltou que "as tropas ucranianas estão plenamente preparadas para defender o país".

O Estado-Maior recalcou que a retirada será realizada sob a supervisão e verificação da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

"A parte ucraniana exige um cessar-fogo total e o cumprimento imediato dos acordos de Minsk por todos seus signatários", ressaltou o comando ucraniano.

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