Exame Logo

Senado italiano aprova governo de Mario Monti

Com 281 votos a favor e 25 contra, a Câmara Alta deu o primeiro "sim" parlamentar ao novo Executivo italiano

Amanhã ele terá de passar pelo mesmo trâmite na Câmara dos Deputados para obter a aprovação definitiva do Parlamento (Tony Gentile/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2011 às 17h58.

Roma - O Senado italiano aprovou nesta quinta-feira a moção de confiança para o recém-formado governo da Itália , composto inteiramente por técnicos e presidido pelo economista Mario Monti, que também acumula a chefia do Ministério da Economia e Finanças.

Com 281 votos a favor e 25 contra, a Câmara Alta deu o primeiro "sim" parlamentar ao novo Executivo italiano, que nesta sexta-feira terá de passar pelo mesmo trâmite na Câmara dos Deputados para obter a aprovação definitiva do Parlamento.

Monti recebeu o apoio de quase todos os partidos do Senado. A exceção foi a Liga Norte, parceira de governo do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi. A legenda decidiu se transformar no único grupo opositor diante deste Executivo, disposto a tirar a Itália da crise econômica e financeira e devolver a confiança aos mercados.

A Liga Norte acusou o Executivo de Monti de trazer à tona um conflito de interesses diante da relação que alguns dos membros tecnocratas possam ter com empresas em que trabalharam. O partido denunciou a possível prevalência dos banqueiros sobre a agenda de governo.

Já o Povo da Liberdade (PdL), legenda de Berlusconi, deu sua aprovação ao governo Monti, mas condicionou o futuro apoio à consecução dos compromissos de reformas feitos com a União Europeia (UE).

Antes da votação, o novo primeiro-ministro explicou que já manteve contatos produtivos com líderes da UE para dar início às reformas e ter um papel incisivo no bloco europeu. Ele garantiu que seu Executivo reconhece a primazia das instituições políticas.

Com ironia, Monti negou que seu governo esteja vinculado a um suposto complô ou lobbies das multinacionais ou de superpotências.

O primeiro-ministro - para quem a Itália só voltará a ter credibilidade quando for retomado o crescimento econômico - assegurou que o novo Executivo pretende se basear sobre três pilares: "rigor orçamentário, crescimento e igualdade".

Veja também

Roma - O Senado italiano aprovou nesta quinta-feira a moção de confiança para o recém-formado governo da Itália , composto inteiramente por técnicos e presidido pelo economista Mario Monti, que também acumula a chefia do Ministério da Economia e Finanças.

Com 281 votos a favor e 25 contra, a Câmara Alta deu o primeiro "sim" parlamentar ao novo Executivo italiano, que nesta sexta-feira terá de passar pelo mesmo trâmite na Câmara dos Deputados para obter a aprovação definitiva do Parlamento.

Monti recebeu o apoio de quase todos os partidos do Senado. A exceção foi a Liga Norte, parceira de governo do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi. A legenda decidiu se transformar no único grupo opositor diante deste Executivo, disposto a tirar a Itália da crise econômica e financeira e devolver a confiança aos mercados.

A Liga Norte acusou o Executivo de Monti de trazer à tona um conflito de interesses diante da relação que alguns dos membros tecnocratas possam ter com empresas em que trabalharam. O partido denunciou a possível prevalência dos banqueiros sobre a agenda de governo.

Já o Povo da Liberdade (PdL), legenda de Berlusconi, deu sua aprovação ao governo Monti, mas condicionou o futuro apoio à consecução dos compromissos de reformas feitos com a União Europeia (UE).

Antes da votação, o novo primeiro-ministro explicou que já manteve contatos produtivos com líderes da UE para dar início às reformas e ter um papel incisivo no bloco europeu. Ele garantiu que seu Executivo reconhece a primazia das instituições políticas.

Com ironia, Monti negou que seu governo esteja vinculado a um suposto complô ou lobbies das multinacionais ou de superpotências.

O primeiro-ministro - para quem a Itália só voltará a ter credibilidade quando for retomado o crescimento econômico - assegurou que o novo Executivo pretende se basear sobre três pilares: "rigor orçamentário, crescimento e igualdade".

Acompanhe tudo sobre:CâmbioCrises em empresasEuroEuropaItáliaMoedasPaíses ricosPiigsPolítica

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame