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Secretário-geral da Liga Árabe recebe ameaças de morte da Síria

Nabil El Arabi recebeu ligações com ameaças; suspeita é que regime de Bashar Al Assad tenha ligação com o caso

Protesto na Síria contra Bashar al Assad: Liga Árabe criticou a repressão (Marwan Naamani/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2011 às 14h02.

Cairo - O secretário-geral da Liga Árabe, Nabil El Arabi, foi recentemente ameaçado de morte pelo regime sírio, informou nesta quinta-feira à Agência Efe um líder da organização pan-árabe.

O dirigente árabe, que pediu anonimato, afirmou que Arabi recebeu ameaças por telefone, e levantou suspeitas de que as ligações partiram de personalidades sírias da Liga Árabe.

A fonte consultada pela Efe explicou que Arabi teve que mudar seus números pessoais, e que a segurança da organização pan-árabe está investigando as ligações que recebeu.

Os telefonemas com ameaças coincidem com as decisões adotadas contra o regime de Bashar al Assad pela Liga Árabe, que incluem sua suspensão da entidade.

Os países árabes tinham apresentado um Mapa de Caminho para a Síria sair da crise, após oito meses de protestos populares, mas o regime de Assad não cumpriu as exigências do plano.

A iniciativa pedia o fim da violência, a libertação dos detidos durante a revolta e a retirada das tropas das ruas, entre outros pontos.

Os ministros das Relações Exteriores árabes, reunidos em Rabat, deram na quarta-feira um ultimato de três dias ao regime de Damasco para deter a violência e receber os observadores árabes na localidade.

Caso não responda aos pedidos da Liga Árabe antes do novo prazo, a Síria pode sofrer novas sanções por parte de seus vizinhos árabes, que não descartam apresentar uma queixa formal na ONU.

A repressão matou mais de 3.500 pessoas na Síria desde o início das revoltas em março deste ano, segundo números divulgados pela ONU.

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A fonte consultada pela Efe explicou que Arabi teve que mudar seus números pessoais, e que a segurança da organização pan-árabe está investigando as ligações que recebeu.

Os telefonemas com ameaças coincidem com as decisões adotadas contra o regime de Bashar al Assad pela Liga Árabe, que incluem sua suspensão da entidade.

Os países árabes tinham apresentado um Mapa de Caminho para a Síria sair da crise, após oito meses de protestos populares, mas o regime de Assad não cumpriu as exigências do plano.

A iniciativa pedia o fim da violência, a libertação dos detidos durante a revolta e a retirada das tropas das ruas, entre outros pontos.

Os ministros das Relações Exteriores árabes, reunidos em Rabat, deram na quarta-feira um ultimato de três dias ao regime de Damasco para deter a violência e receber os observadores árabes na localidade.

Caso não responda aos pedidos da Liga Árabe antes do novo prazo, a Síria pode sofrer novas sanções por parte de seus vizinhos árabes, que não descartam apresentar uma queixa formal na ONU.

A repressão matou mais de 3.500 pessoas na Síria desde o início das revoltas em março deste ano, segundo números divulgados pela ONU.

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