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Secretário-geral da ONU aguarda manifestação sobre sua candidatura

Ban Ki-moon concorre ao mesmo cargo na Organização das Nações Unidas, sem concorrentes

O secretário-geral se reuniu com a presidente Dilma Rousseff e ministros de áreas distintas do governo brasileiro ontem (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2011 às 07h05.

Brasília – Sem concorrentes na disputa pela Secretaria-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o atual titular do posto, Ban Ki-moon, de 66 anos, quer apoio para conseguir mais um mandato de cinco anos. A previsão é que hoje (17) o Conselho de Segurança se manifeste sobre a sua candidatura. Caso o órgão apoie seu nome, a tendência é que a Assembleia Geral tenha a mesma decisão na próxima terça-feira (21).

Ban Ki-moon conclui hoje a série de viagens pela América do Sul, depois de passar pela Colômbia, Argentina e pelo Uruguai. Em Brasília, o secretário-geral se reuniu com a presidente Dilma Rousseff e ministros de áreas distintas do governo – Relações Exteriores, Defesa, Mulheres e Direitos Humanos.

Ainda hoje, ele deve conversar com as ministras Tereza Campello, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, e Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, além da ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PV-PA). Ontem (16), o secretário ressaltou a necessidade de buscar o fortalecimento da agricultura no esforço de reduzir a fome mundial e defendeu o desenvolvimento sustentável como meta constante da comunidade internacional.

Ban Ki-moon também disse ser favorável à abertura de espaços nos organismos internacionais para os países em desenvolvimento, como os da América do Sul. Ele evitou, no entanto, posicionar-se sobre o pleito do Brasil de assumir uma cadeira permanente no Conselho de Segurança. Atualmente, o órgão tem 15 assentos – cinco permanentes e dez rotativos. O Brasil ocupa um deles.

Demonstrando preocupação com o agravamento da crise na Líbia e na Síria, o secretário afirmou que a paz é meta constante que deve ser perseguida por todos. Também apelou para que o presidente sírio, Bashar Al Assad, “pare de matar pessoas”.

A atuação do Brasil no cenário internacional na defesa desses princípios foi elogiada por Ban Ki-moon. Durante a conversa com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, ele disse que um dos seus esforços, durante o mandato, foi aumentar a participação das mulheres nas agências e organismos vinculados à ONU.

Desde 2007, Ban Ki-moon está no cargo de secretário-geral das Nações Unidas em substituição a Kofi Annan. No período em que esteve à frente da organização, foram definidas medidas como as sanções impostas ao Irã e a adoção de uma área de exclusão aérea na Líbia. O mandato dele é de cinco anos. Se reeleito, o coreano ficará no cargo até o fim de 2016. Ele é o oitavo secretário-geral da ONU.

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Ban Ki-moon conclui hoje a série de viagens pela América do Sul, depois de passar pela Colômbia, Argentina e pelo Uruguai. Em Brasília, o secretário-geral se reuniu com a presidente Dilma Rousseff e ministros de áreas distintas do governo – Relações Exteriores, Defesa, Mulheres e Direitos Humanos.

Ainda hoje, ele deve conversar com as ministras Tereza Campello, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, e Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, além da ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PV-PA). Ontem (16), o secretário ressaltou a necessidade de buscar o fortalecimento da agricultura no esforço de reduzir a fome mundial e defendeu o desenvolvimento sustentável como meta constante da comunidade internacional.

Ban Ki-moon também disse ser favorável à abertura de espaços nos organismos internacionais para os países em desenvolvimento, como os da América do Sul. Ele evitou, no entanto, posicionar-se sobre o pleito do Brasil de assumir uma cadeira permanente no Conselho de Segurança. Atualmente, o órgão tem 15 assentos – cinco permanentes e dez rotativos. O Brasil ocupa um deles.

Demonstrando preocupação com o agravamento da crise na Líbia e na Síria, o secretário afirmou que a paz é meta constante que deve ser perseguida por todos. Também apelou para que o presidente sírio, Bashar Al Assad, “pare de matar pessoas”.

A atuação do Brasil no cenário internacional na defesa desses princípios foi elogiada por Ban Ki-moon. Durante a conversa com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, ele disse que um dos seus esforços, durante o mandato, foi aumentar a participação das mulheres nas agências e organismos vinculados à ONU.

Desde 2007, Ban Ki-moon está no cargo de secretário-geral das Nações Unidas em substituição a Kofi Annan. No período em que esteve à frente da organização, foram definidas medidas como as sanções impostas ao Irã e a adoção de uma área de exclusão aérea na Líbia. O mandato dele é de cinco anos. Se reeleito, o coreano ficará no cargo até o fim de 2016. Ele é o oitavo secretário-geral da ONU.

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