O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos: Temos que continuar com a ofensiva, não dar a eles um minuto de descanso (Andres Piscov/AFP)
Da Redação
Publicado em 8 de dezembro de 2013 às 08h38.
Bogotá, 7 dez (EFE).- O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, afirmou que com o atentado terrorista cometido nesta sábado em Inzá, departamento (estado) de Cauca, a guerrilha das Farc procura pressionar o Governo para que reduza as ações militares, mas advertiu que não o fará e que não haverá cessar-fogo.
'Temos que continuar com a ofensiva, não dar a eles um minuto de descanso, não dar um minuto de trégua para que não tenham a capacidade de cometer atos como os que acabamos infortunadamente de ver esta manhã', disse Santos esta noite ao fechar um conselho de segurança em Popayán, capital de Cauca, no sudoeste do país.
Segundo as informações oficiais, guerrilheiros das Farc chegaram esta madrugada à praça de Inzá com uma caminhonete desde a qual jogaram vários artefatos explosivos rudimentares contra a estação de Polícia na qual estava também uma unidade da Brigada Móvel 29 do Exército.
No ataque morreram cinco militares, um policial e três civis e dezenas de pessoas ficaram feridas, segundo o Governo.
O Governo e as Farc negociam há mais de um ano em Cuba um acordo de paz, mas desde o começo acertaram que os diálogos seriam no meio do conflito, sem cessação de fogo. EFE