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Sanções à Rússia vão continuar com crise na Ucrânia, diz Merkel

Em discurso, a chanceler alemã também se referiu aos esforços de Berlim e Paris para encontrar uma solução diplomática para este conflito

Angela Merkel: eliminar as sanções contra Rússia seria "bom para a economia russa e também para a economia alemã" (Fabrizio Bensch/Reuters)
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EFE

Publicado em 29 de agosto de 2017 às 10h10.

Berlim - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel , reiterou nesta terça-feira que as sanções econômicas contra a Rússia só serão suspensas quando forem implementados os acordos de Minsk e acabar a "flagrante violação" da soberania nacional da Ucrânia no leste de seu território.

Merkel realizou essas declarações em sua tradicional coletiva de imprensa de verão (hemisfério norte), que acontece a apenas quatro semanas das eleições gerais, e na qual também se referiu aos esforços de Berlim e Paris para encontrar uma solução diplomática para este conflito.

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"As sanções serão suspensas quando desaparecer a causa que as provocou: o fato de que no leste da Ucrânia há uma situação na qual a Ucrânia não desfruta de uma soberania completa", explicou a chanceler ao ser questionada a respeito.

As medidas econômicas estipuladas por consenso no âmbito da UE - e que são renovadas de forma semestral - só serão suspensas quando se implementem os acordos de Minsk, indicou a chanceler em relação ao pacto alcançado no início de 2015, com mediação franco-alemã, pelos presidentes de Ucrânia e Rússia, Petro Poroshenko e Vladimir Putin, respectivamente.

Eliminar as sanções seria "bom para a economia russa e também para a economia alemã", reconheceu Merkel, que, no entanto, disse que neste ponto as questões políticas prevalecerão sobre outro tipo de interesses.

Merkel explicou que segue fazendo esforços junto à França e aos Estados Unidos para "encontrar uma solução" ao conflito e fez referência à trégua estabelecida na semana passada por causa do início do curso escolar.

Não obstante, Merkel e o presidente francês, Emmanuel Macron, reconheceram ontem em um comunicado conjunto que este cessar-fogo, assim como a maioria dos estipulados previamente, não está sendo respeitado completamente por nenhuma das duas partes.

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