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Salmond deixa governo escocês sem dar pistas sobre futuro

Alex Salmond deixou hoje eu cargo de ministro principal do governo da Escócia fazendo um repasse das conquistas da autonomia escocesa desde 1999

Alex Salmond: Salmond afirmou que foi "o privilégio de sua vida" dirigir o Executivo autônomo (Andy Buchanan/AFP)
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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2014 às 13h23.

Londres - O independentista Alex Salmond deixou nesta terça-feira seu cargo de ministro principal do governo da Escócia fazendo um repasse das conquistas da autonomia escocesa desde 1999, mas sem dar pista sobre seu próprio futuro político.

Em discurso de despedida no parlamento de Holyrood, em Edimburgo, Salmond afirmou que foi "o privilégio de sua vida" dirigir o Executivo autônomo, cargo que assumiu pela primeira vez em 2007 e revalidou em 2011, e louvou o caminho percorrido desde que a Escócia conseguiu sua autonomia, há 15 anos.

Mas o político de 59 anos, artífice do referendo de independência realizado em 18 de setembro, não esclareceu suas intenções para o futuro, entre conjecturas de que se candidatará a uma cadeira no parlamento de Londres nas eleições gerais britânicas de maio de 2015 por seu partido, o SNP.

Ele se limitou a insinuar, em seu estilo jocoso, que talvez sua experiência em um governo de minoria - como foi seu mandato de 2007 a 2011 - "seja útil em outro lugar", em alusão ao papel que poderia desempenhar se nenhum partido nacional tiver maioria absoluta nos próximos pleitos.

Sua sucessora como líder do Partido Nacionalista Escocês (SNP) e próxima chefe do governo, Nicola Sturgeon, já indicou que tem como prioridade obter o máximo de deputados na Câmara dos Comuns para influenciar o governo central e, se for o caso, formar uma coalizão, embora nunca com os conservadores.

Em seu último discurso na Câmara escocesa, Salmond rememorou a experiência do referendo, vencido pelos partidários da permanência no Reino Unido por 55% a 45%, e disse que propiciou "um dos debates mais extraordinários e tonificantes da era democrática".

Após repassar as conquistas econômicas sob seu mandato, entre a queda do desemprego e a organização em Glasgow dos Jogos da Commonwealth, o político elogiou Nicola Sturgeon, de quem disse que será uma governante "excelente".

Sturgeon, de 44 anos, será nomeada amanhã ministra principal do governo escocês em uma votação no parlamento autônomo, onde o SNP tem maioria.

Salmond já antecipou que renunciaria à liderança do partido nacionalista e da chefia do governo escocês em 19 de setembro, um dia depois do histórico referendo.

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Londres - O independentista Alex Salmond deixou nesta terça-feira seu cargo de ministro principal do governo da Escócia fazendo um repasse das conquistas da autonomia escocesa desde 1999, mas sem dar pista sobre seu próprio futuro político.

Em discurso de despedida no parlamento de Holyrood, em Edimburgo, Salmond afirmou que foi "o privilégio de sua vida" dirigir o Executivo autônomo, cargo que assumiu pela primeira vez em 2007 e revalidou em 2011, e louvou o caminho percorrido desde que a Escócia conseguiu sua autonomia, há 15 anos.

Mas o político de 59 anos, artífice do referendo de independência realizado em 18 de setembro, não esclareceu suas intenções para o futuro, entre conjecturas de que se candidatará a uma cadeira no parlamento de Londres nas eleições gerais britânicas de maio de 2015 por seu partido, o SNP.

Ele se limitou a insinuar, em seu estilo jocoso, que talvez sua experiência em um governo de minoria - como foi seu mandato de 2007 a 2011 - "seja útil em outro lugar", em alusão ao papel que poderia desempenhar se nenhum partido nacional tiver maioria absoluta nos próximos pleitos.

Sua sucessora como líder do Partido Nacionalista Escocês (SNP) e próxima chefe do governo, Nicola Sturgeon, já indicou que tem como prioridade obter o máximo de deputados na Câmara dos Comuns para influenciar o governo central e, se for o caso, formar uma coalizão, embora nunca com os conservadores.

Em seu último discurso na Câmara escocesa, Salmond rememorou a experiência do referendo, vencido pelos partidários da permanência no Reino Unido por 55% a 45%, e disse que propiciou "um dos debates mais extraordinários e tonificantes da era democrática".

Após repassar as conquistas econômicas sob seu mandato, entre a queda do desemprego e a organização em Glasgow dos Jogos da Commonwealth, o político elogiou Nicola Sturgeon, de quem disse que será uma governante "excelente".

Sturgeon, de 44 anos, será nomeada amanhã ministra principal do governo escocês em uma votação no parlamento autônomo, onde o SNP tem maioria.

Salmond já antecipou que renunciaria à liderança do partido nacionalista e da chefia do governo escocês em 19 de setembro, um dia depois do histórico referendo.

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