Rússia rejeita aumento da presença militar da Otan na Europa
Kremlin tachou de desestabilizador o aumento da presença militar da Otan no leste da Europa
Da Redação
Publicado em 4 de junho de 2014 às 12h33.
Moscou - O Kremlin tachou nesta quarta-feira de "desestabilizador" o aumento da presença militar da Otan no leste da Europa, segundo os planos adiantados pelo presidente dos Estados Unidos , Barack Obama, no início de seu tour pelo velho continente.
"O avanço da infraestrutura da Otan rumo ao leste tem um evidente caráter desestabilizador", disse o chefe da Administração do Kremlin, Sergei Ivanov, às agências russas.
Ivanov, que lembrou que a Aliança Atlântica já ampliou sua presença na região durante a última década, em particular nos países bálticos, considera que os atuais planos "não têm relação alguma com os problemas de segurança na Europa".
"A situação no mundo melhorou radicalmente do ponto de vista da segurança, alguém acredita de verdade que a Rússia se prepara para uma agressão?", questionou.
As suspeitas de que os aliados colocam em relação à Rússia "são um ardil psicológico para levar a infraestrutura militar da Otan mais perto de nossas fronteiras" denunciou.
Ivanov considerou que esses planos não têm nenhum "sentido militar".
"As reiteradas afirmações de que é preciso reforçar as fronteiras militares da Otan não têm nenhum sentido, a não ser criar problemas adicionais na cooperação entre Rússia e a Otan", ressaltou.
O assessor do presidente russo, Vladimir Putin, lembrou que existem problemas de segurança que preocupam por igual à Rússia e os países aliados, mas "são problemas que residem fora do continente europeu".
Obama, que hoje se reuniu com o novo líder ucraniano, Petro Poroshenko, anunciou na terça-feira em Varsóvia um plano para aumentar a presença militar americana na Europa do Leste no meio da crise ucraniana e os crescentes temores pelo expansionismo russo.
E explicou que já solicitou ao Congresso americano que autorize um desembolso de US$ 1 bilhão para financiar este novo plano militar.
A iniciativa inclui reforçar a presença em territórios aliados como a Polônia e as repúblicas bálticas ex-soviéticas -Lituânia, Letônia e Estônia- com o envio de mais equipamento e maior rotação das tropas estacionadas nas bases locais.
Também prevê o reforço da cooperação com os Exércitos de antigas repúblicas soviéticas como a Moldávia, Geórgia e a própria Ucrânia, que há anos buscam estreitar laços com a Otan e a União Europeia.
A Rússia já criticou a princípios de abril a decisão dos ministros das Relações Exteriores da Otan de elaborar medidas para reforçar sua defesa coletiva, que poderiam incluir desdobramentos ou o reforço de soldados militares no leste da Europa.
Estas medidas foram adotadas depois da anexação russa da península da Crimeia em março, mas antes da explosão da sublevação pró-russa no leste da Ucrânia.
Moscou - O Kremlin tachou nesta quarta-feira de "desestabilizador" o aumento da presença militar da Otan no leste da Europa, segundo os planos adiantados pelo presidente dos Estados Unidos , Barack Obama, no início de seu tour pelo velho continente.
"O avanço da infraestrutura da Otan rumo ao leste tem um evidente caráter desestabilizador", disse o chefe da Administração do Kremlin, Sergei Ivanov, às agências russas.
Ivanov, que lembrou que a Aliança Atlântica já ampliou sua presença na região durante a última década, em particular nos países bálticos, considera que os atuais planos "não têm relação alguma com os problemas de segurança na Europa".
"A situação no mundo melhorou radicalmente do ponto de vista da segurança, alguém acredita de verdade que a Rússia se prepara para uma agressão?", questionou.
As suspeitas de que os aliados colocam em relação à Rússia "são um ardil psicológico para levar a infraestrutura militar da Otan mais perto de nossas fronteiras" denunciou.
Ivanov considerou que esses planos não têm nenhum "sentido militar".
"As reiteradas afirmações de que é preciso reforçar as fronteiras militares da Otan não têm nenhum sentido, a não ser criar problemas adicionais na cooperação entre Rússia e a Otan", ressaltou.
O assessor do presidente russo, Vladimir Putin, lembrou que existem problemas de segurança que preocupam por igual à Rússia e os países aliados, mas "são problemas que residem fora do continente europeu".
Obama, que hoje se reuniu com o novo líder ucraniano, Petro Poroshenko, anunciou na terça-feira em Varsóvia um plano para aumentar a presença militar americana na Europa do Leste no meio da crise ucraniana e os crescentes temores pelo expansionismo russo.
E explicou que já solicitou ao Congresso americano que autorize um desembolso de US$ 1 bilhão para financiar este novo plano militar.
A iniciativa inclui reforçar a presença em territórios aliados como a Polônia e as repúblicas bálticas ex-soviéticas -Lituânia, Letônia e Estônia- com o envio de mais equipamento e maior rotação das tropas estacionadas nas bases locais.
Também prevê o reforço da cooperação com os Exércitos de antigas repúblicas soviéticas como a Moldávia, Geórgia e a própria Ucrânia, que há anos buscam estreitar laços com a Otan e a União Europeia.
A Rússia já criticou a princípios de abril a decisão dos ministros das Relações Exteriores da Otan de elaborar medidas para reforçar sua defesa coletiva, que poderiam incluir desdobramentos ou o reforço de soldados militares no leste da Europa.
Estas medidas foram adotadas depois da anexação russa da península da Crimeia em março, mas antes da explosão da sublevação pró-russa no leste da Ucrânia.