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Rússia recorre à OMC contra regulamentação energética da UE

Ministério da Economia considerou que regulamentação energética europeia "cria sérios obstáculos para que seja garantido fornecimento sólido de gás russo à UE"

Maxime Medvedkov: regulamentação energética europeia impõe a abertura do acesso de seus gasodutos na Europa para a concorrência, explicou Maxime Medvedkov, responsável pelas negociações comerciais (KOMMERSANT/AFP/Arquivos)
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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 18h43.

A Rússia apresentou, nesta quarta-feira, uma nova queixa na Organização Mundial do Comércio ( OMC ) contra a regulamentação energética europeia, revelou uma autoridade de alto escalão do Ministério russo da Economia.

A regulamentação energética europeia impõe - sobretudo a produtores como a Gazprom - a abertura do acesso de seus gasodutos na Europa para a concorrência, explicou Maxime Medvedkov, que é responsável pelas negociações comerciais no Ministério da Economia.

Citado pela agência de notícias russa Interfax, Medvedkov considerou que a regulamentação energética europeia "cria sérios obstáculos para que seja garantido um fornecimento sólido de gás russo à União Europeia (UE)".

Em dezembro, a Rússia já havia depositado uma queixa na OMC contra a taxa imposta pela UE a uma série de importações russas, alegando que os industriais do país se beneficiam de preços mais baixos de energia.

Segundo Medvedkov, a Rússia tentou durante vários anos resolver a controvérsia em nível bilateral, sem êxito. Ele negou qualquer relação entre a queixa na OMC e a crise na Ucrânia, que deixa Rússia e Ocidente em lados opostos.

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A regulamentação energética europeia impõe - sobretudo a produtores como a Gazprom - a abertura do acesso de seus gasodutos na Europa para a concorrência, explicou Maxime Medvedkov, que é responsável pelas negociações comerciais no Ministério da Economia.

Citado pela agência de notícias russa Interfax, Medvedkov considerou que a regulamentação energética europeia "cria sérios obstáculos para que seja garantido um fornecimento sólido de gás russo à União Europeia (UE)".

Em dezembro, a Rússia já havia depositado uma queixa na OMC contra a taxa imposta pela UE a uma série de importações russas, alegando que os industriais do país se beneficiam de preços mais baixos de energia.

Segundo Medvedkov, a Rússia tentou durante vários anos resolver a controvérsia em nível bilateral, sem êxito. Ele negou qualquer relação entre a queixa na OMC e a crise na Ucrânia, que deixa Rússia e Ocidente em lados opostos.

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