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Rússia promete retaliar sanções por direitos humanos

País definiu as sanções dos EUA contra 12 cidadãos russos por violações de direitos humanos como "infundadas"

Presidente da Rússia, Vladimir Putin: Ministério de Relações Exteriores russo acusou os EUA de "padrão duplo" por não se pronunciarem sobre os abusos de autoridades ucraniana (Maxim Shemetov/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2014 às 16h27.

Moscou - A Rússia prometeu nesta quarta-feira que vai retaliar o que definiu como sanções "infundadas" dos Estados Unidos , impostas um dia antes, contra 12 cidadãos russos por violações de direitos humanos, incluindo a suposta negativa de assistência médica para um advogado delator que morreu em uma prisão russa.

Os EUA não relacionaram as sanções - que ampliam uma lista de 2012 relacionada à morte do advogado Sergei Magnitsky - com as que impôs este ano à Rússia pela anexação da Crimeia e a agitação no leste da Ucrânia.

O Ministério de Relações Exteriores russo acusou os EUA, contudo, de "padrão duplo" por não se pronunciarem sobre os abusos que afirma estarem serem cometidos pelas autoridades ucranianas no combate aos separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia.

"Nós vemos a decisão do governo dos EUA de impor sanções financeiras e de vistos contra 12 cidadãos russos... como infundadas e ditadas por um desejo cínico de usar a tragédia humana para objetivos políticos inescrupulosos", disse o ministério, em um comunicado.

"O lado americano está tentando ser moralizador mostrando falsa preocupação com o destino do falecido Sergei Magnitsky num momento em que os protegidos dos EUA, as autoridades de Kiev, estão usando força contra a população no sudeste da Ucrânia".

O comunicado evidenciou a profundidade da crise nas relações entre as duas antigas potências da Guerra Fria.

Os aliados ocidentais do governo interino em Kiev acusam Moscou de semear a rebelião na Ucrânia e anexar ilegalmente a Crimeia. A Rússia nega estar fomentando a agitação e diz que os levantes populares têm como alvo o governo ilegítimo instalado em Kiev por meio de um golpe.

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Os EUA não relacionaram as sanções - que ampliam uma lista de 2012 relacionada à morte do advogado Sergei Magnitsky - com as que impôs este ano à Rússia pela anexação da Crimeia e a agitação no leste da Ucrânia.

O Ministério de Relações Exteriores russo acusou os EUA, contudo, de "padrão duplo" por não se pronunciarem sobre os abusos que afirma estarem serem cometidos pelas autoridades ucranianas no combate aos separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia.

"Nós vemos a decisão do governo dos EUA de impor sanções financeiras e de vistos contra 12 cidadãos russos... como infundadas e ditadas por um desejo cínico de usar a tragédia humana para objetivos políticos inescrupulosos", disse o ministério, em um comunicado.

"O lado americano está tentando ser moralizador mostrando falsa preocupação com o destino do falecido Sergei Magnitsky num momento em que os protegidos dos EUA, as autoridades de Kiev, estão usando força contra a população no sudeste da Ucrânia".

O comunicado evidenciou a profundidade da crise nas relações entre as duas antigas potências da Guerra Fria.

Os aliados ocidentais do governo interino em Kiev acusam Moscou de semear a rebelião na Ucrânia e anexar ilegalmente a Crimeia. A Rússia nega estar fomentando a agitação e diz que os levantes populares têm como alvo o governo ilegítimo instalado em Kiev por meio de um golpe.

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