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Rússia pede unidade aos EUA para combater o EI na Síria

A Rússia propôs aos EUA a criação de uma coalizão internacional, que seria integrada também por Síria e Irã, para combater os jihadistas em todo Oriente Médio

Secretário de Estado americano, John Kerry, e chanceler russo Sergei Lavrov: Kerry expressou a Lavrov preocupação sobre uma possível intervenção militar russa no país árabe (REUTERS/Ruben Sprich)
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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2015 às 13h51.

Moscou - O ministro das Relações Exteriores russo , Sergei Lavrov, pediu nesta quarta-feira em uma conversa telefônica com o secretário de Estado americano , John Kerry, unidade na hora de combater o grupo jihadista Estado Islâmico na Síria.

"Lavrov recalcou a necessidade de responder conjuntamente aos grupos terroristas que capturaram uma parte importante de território sírio e ameaçam a segurança internacional", informou a Chancelaria russa em comunicado.

O chefe da diplomacia russa ressaltou que "o maior peso da luta (contra os jihadistas) é suportado pelo Exército regular sírio".

A Rússia propôs aos EUA a criação de uma coalizão internacional, que seria integrada também por Síria e Irã, para combater os jihadistas em todo Oriente Médio.

Durante a conversa, por iniciativa americana, Lavrov e Kerry também abordaram a regulação do conflito no país árabe com base no Comunicado de Genebra de junho de 2012, "que contempla o diálogo entre o governo sírio e a oposição".

Segundo meios de comunicação americanos, na conversa telefônica de 5 de setembro Kerry expressou a Lavrov preocupação sobre uma possível intervenção militar russa no país árabe.

Então, Kerry "deixou claro que se os relatórios estiverem certos, estas ações poderiam agravar ainda mais o conflito, conduzindo a uma maior perda de vidas inocentes e a um aumento do fluxo de refugiados".

De acordo com essa versão, a Rússia teria aumentado a provisão de armamento pesado a Damasco e estaria preparando o terreno para uma intervenção militar, por isso que estaria habilitando com casas pré-fabricadas vários aeródromos do país árabe.

O vice-ministro das Relações Exteriores russo, Mikhail Bogdanov, negou ontem mudanças na cooperação militar com a Síria, seja no status da base naval de Tartus, no desdobramento de tropas ou na provisão de armamento.

"Comparado com exercícios anteriores, a atual cooperação técnico-militar com a Síria é bastantes modesta", disse Bogdanov, que afirmou que os especialistas russos destinados ao país árabe têm como função instruir seus colegas no uso do armamento.

Por sua vez, a Chancelaria russa insistiu hoje que a ajuda militar russa com destino à Síria tem como objetivo o combate contra o Estado Islâmico e outros grupos terroristas.

Após o fechamento ontem do espaço aéreo búlgaro para os aviões russos, Moscou anunciou hoje que tem autorização do Irã para os voos de seus aparatos com destino ao país árabe.

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Moscou - O ministro das Relações Exteriores russo , Sergei Lavrov, pediu nesta quarta-feira em uma conversa telefônica com o secretário de Estado americano , John Kerry, unidade na hora de combater o grupo jihadista Estado Islâmico na Síria.

"Lavrov recalcou a necessidade de responder conjuntamente aos grupos terroristas que capturaram uma parte importante de território sírio e ameaçam a segurança internacional", informou a Chancelaria russa em comunicado.

O chefe da diplomacia russa ressaltou que "o maior peso da luta (contra os jihadistas) é suportado pelo Exército regular sírio".

A Rússia propôs aos EUA a criação de uma coalizão internacional, que seria integrada também por Síria e Irã, para combater os jihadistas em todo Oriente Médio.

Durante a conversa, por iniciativa americana, Lavrov e Kerry também abordaram a regulação do conflito no país árabe com base no Comunicado de Genebra de junho de 2012, "que contempla o diálogo entre o governo sírio e a oposição".

Segundo meios de comunicação americanos, na conversa telefônica de 5 de setembro Kerry expressou a Lavrov preocupação sobre uma possível intervenção militar russa no país árabe.

Então, Kerry "deixou claro que se os relatórios estiverem certos, estas ações poderiam agravar ainda mais o conflito, conduzindo a uma maior perda de vidas inocentes e a um aumento do fluxo de refugiados".

De acordo com essa versão, a Rússia teria aumentado a provisão de armamento pesado a Damasco e estaria preparando o terreno para uma intervenção militar, por isso que estaria habilitando com casas pré-fabricadas vários aeródromos do país árabe.

O vice-ministro das Relações Exteriores russo, Mikhail Bogdanov, negou ontem mudanças na cooperação militar com a Síria, seja no status da base naval de Tartus, no desdobramento de tropas ou na provisão de armamento.

"Comparado com exercícios anteriores, a atual cooperação técnico-militar com a Síria é bastantes modesta", disse Bogdanov, que afirmou que os especialistas russos destinados ao país árabe têm como função instruir seus colegas no uso do armamento.

Por sua vez, a Chancelaria russa insistiu hoje que a ajuda militar russa com destino à Síria tem como objetivo o combate contra o Estado Islâmico e outros grupos terroristas.

Após o fechamento ontem do espaço aéreo búlgaro para os aviões russos, Moscou anunciou hoje que tem autorização do Irã para os voos de seus aparatos com destino ao país árabe.

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