Rússia pede que oposição síria aceite propostas de Annan
Diplomata russo afirmou que a divisão e o conflito armado não permitirão pôr fim ao sofrimento da população civil e garantir o desenvolvimento democrático do país
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2012 às 13h35.
Moscou - A Rússia pediu nesta quarta-feira que a oposição síria siga o exemplo do governo de Damasco e aceite o plano do enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan.
Em comentário publicado no site da Chancelaria, o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Rússia, Aleksandr Lukashévich, expressou que o plano de Annan conta com o respaldo do Conselho de Segurança da ONU, contempla o fim de violência, a prestação de ajuda humanitária, um diálogo inclusivo e brinda uma 'possibilidade real' para a paz.
'Claro, muita coisa depende agora dos atores externos, em particular daqueles que podem influenciar positivamente nos opositores', destacou Lukashévich.
O diplomata russo acrescentou que só a busca de soluções aceitáveis para todas as partes envolvidas na crise síria, e não a divisão nem o confronto armado, permitirá pôr fim ao sofrimento da população civil e garantir o desenvolvimento democrático do país.
A Rússia, criticada no Ocidente por respaldar o regime sírio, seu principal aliado no Oriente Médio e grande comprador de armamento russos, apoiou desde o princípio a missão de Annan, ao ressaltar que 'está orientada ao processo pacífico' e que 'suas tarefas não incluem nenhum tipo cenário militar'.
Moscou - A Rússia pediu nesta quarta-feira que a oposição síria siga o exemplo do governo de Damasco e aceite o plano do enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan.
Em comentário publicado no site da Chancelaria, o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Rússia, Aleksandr Lukashévich, expressou que o plano de Annan conta com o respaldo do Conselho de Segurança da ONU, contempla o fim de violência, a prestação de ajuda humanitária, um diálogo inclusivo e brinda uma 'possibilidade real' para a paz.
'Claro, muita coisa depende agora dos atores externos, em particular daqueles que podem influenciar positivamente nos opositores', destacou Lukashévich.
O diplomata russo acrescentou que só a busca de soluções aceitáveis para todas as partes envolvidas na crise síria, e não a divisão nem o confronto armado, permitirá pôr fim ao sofrimento da população civil e garantir o desenvolvimento democrático do país.
A Rússia, criticada no Ocidente por respaldar o regime sírio, seu principal aliado no Oriente Médio e grande comprador de armamento russos, apoiou desde o princípio a missão de Annan, ao ressaltar que 'está orientada ao processo pacífico' e que 'suas tarefas não incluem nenhum tipo cenário militar'.