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Rússia pede "decisões coletivas" após negociações com Chipre

"Nós somos a favor das decisões coletivas. Estas devem ser discutidas, ser transparentes e compreensíveis para todos", informou uma fonte governamental russa

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2013 às 14h15.

Moscou - A Rússia pediu nesta quarta-feira "decisões coletivas" e não somente da União Europeia em relação à ajuda financeira ao Chipre, após a fracassada primeira rodada de negociações com o ministro das Finanças da ilha mediterrânea, Mijalis Sarris.

"Nós somos a favor das decisões coletivas. Estas devem ser discutidas, ser transparentes e compreensíveis para todos. Não devem ser individuais, já que afetam todos", informou uma fonte governamental russa à agência "Interfax".

A fonte assegurou que o plano, já rejeitado pelo Parlamento cipriota, de introduzir um imposto extraordinário sobre os depósitos privados, não tem precedentes. A medida foi criticada com dureza pelo presidente russo, Vladimir Putin.

"Não gostaríamos que seguindo o exemplo do Chipre fossem aprovadas medidas de confisco para Itália, Espanha e Portugal", acrescentou a fonte oficial.

O ministro das Finanças russo, Anton Siluanov, que se reuniu hoje com Sarris, anunciou segunda-feira que Moscou repensará a reestruturação da dívida cipriota.

Siluanov assegurou que a Rússia tinha um acordo com o Eurogrupo para iniciar ações coordenadas em relação ao Chipre que Bruxelas ignorou.

A possível taxação sobre as contas bancárias da ilha indignou Moscou. Calcula-se que mais de um quinto de todos os depósitos da ilha, que somam 70,544 bilhões de euros, são de cidadãos russos.

Sarri, que viajou para Moscou acompanhado do ministro da Energia e Indústria, Giorgios Lakkotrypis, assim como o ministro russo reconheceram que por enquanto não foram alcançados resultados concretos nas intensas negociações realizadas em Moscou, que continuarão amanhã.

"Mantivemos uma negociação muito construtiva e sincera. Entendemos o quão difícil é a situação e continuaremos a negociação para conseguir acordos que nos permitam obter ajuda da Rússia", disse Sarris.

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"Nós somos a favor das decisões coletivas. Estas devem ser discutidas, ser transparentes e compreensíveis para todos. Não devem ser individuais, já que afetam todos", informou uma fonte governamental russa à agência "Interfax".

A fonte assegurou que o plano, já rejeitado pelo Parlamento cipriota, de introduzir um imposto extraordinário sobre os depósitos privados, não tem precedentes. A medida foi criticada com dureza pelo presidente russo, Vladimir Putin.

"Não gostaríamos que seguindo o exemplo do Chipre fossem aprovadas medidas de confisco para Itália, Espanha e Portugal", acrescentou a fonte oficial.

O ministro das Finanças russo, Anton Siluanov, que se reuniu hoje com Sarris, anunciou segunda-feira que Moscou repensará a reestruturação da dívida cipriota.

Siluanov assegurou que a Rússia tinha um acordo com o Eurogrupo para iniciar ações coordenadas em relação ao Chipre que Bruxelas ignorou.

A possível taxação sobre as contas bancárias da ilha indignou Moscou. Calcula-se que mais de um quinto de todos os depósitos da ilha, que somam 70,544 bilhões de euros, são de cidadãos russos.

Sarri, que viajou para Moscou acompanhado do ministro da Energia e Indústria, Giorgios Lakkotrypis, assim como o ministro russo reconheceram que por enquanto não foram alcançados resultados concretos nas intensas negociações realizadas em Moscou, que continuarão amanhã.

"Mantivemos uma negociação muito construtiva e sincera. Entendemos o quão difícil é a situação e continuaremos a negociação para conseguir acordos que nos permitam obter ajuda da Rússia", disse Sarris.

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